terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Porto de Santos opera tonelagem recorde no acumulado

Importação garante incremento na movimentação de cargas entre janeiro e outubro.
 
O Porto de Santos movimentou um volume recorde de cargas no período de janeiro a outubro de 2011. Foram registradas 81,96 milhões de toneladas no total, número que supera em 0,8% as 81,28 milhões de toneladas do mesmo período de 2010. O aumento de 8,8% nas importações assegurou o índice recorde, contrabalanceando o decréscimo de 3% nas exportações.
Os três produtos mais exportados por Santos – também os mais operados no ranking geral – foram o açúcar, com 14,79 milhões de toneladas; a soja, com 10,56 milhões de toneladas e o milho, com 3,99 milhões de toneladas. O açúcar, mercadoria mais movimentada do complexo, decresceu 15% quando comparado ao acumulado até outubro de 2010. A soja, que vem a seguir neste ranking, sofreu alta de 2%; enquanto o milho, terceiro colocado, subiu 8,9% em relação ao ano anterior.
Nas importações, ganham destaque o adubo, com 3,01 milhões de toneladas; o carvão, com 3,00 milhões de toneladas e o enxofre, com 1,63 milhão de toneladas. O crescimento nas cargas de adubo atingiu 80,2% em relação ao acumulado até outubro do ano anterior (1,67 milhão de toneladas).
No período analisado, se sobressaem a carga conteinerizada e automóveis, ambos com alto valor agregado. O volume de contêineres operado entre janeiro e outubro cresceu 10% em relação a 2010. No caso dos veículos, a movimentação foi recorde: 353.449 unidades, 21,4% acima do registrado em igual período do ano passado.
O incremento também foi considerável nos embarques de óleo combustível, café e óleo diesel (com gasóleo). A quantidade movimentada de óleo diesel subiu de 1,04 milhão de toneladas no acumulado de outubro de 2010 para 1,34 milhão de toneladas neste ano, alta de 29,2%. No caso do café em grãos, 2011 superou em 20,3% o período correspondente do ano anterior. O óleo combustível, por sua vez, passou de 1,49 milhões de toneladas no ano passado para 1,74 milhões de toneladas em 2011, crescimento de 16,9%.

Porto e a balança comercial
Nos últimos dez meses, as operações do Porto de Santos contribuíram com 24,5% da balança comercial brasileira (US$ 398,9 bilhões), totalizando US$ 98 bilhões. Os produtos brasileiros exportados por Santos somaram US$ 52 bilhões; nas importações, o montante operado resultou em US$ 46 bilhões.
Em termos de valor agregado, os países que mais receberam produtos brasileiros embarcados em Santos foram a China, participando com US$ 5,48 bilhões ou 10,6% do total exportado; os Estados Unidos, com 10,2% (US$ 5,32 bilhões), e a Argentina, com 7,7% (US$ 4,02 bilhões). Entre os principais países de origem das mercadorias operadas pelo porto estão Estados Unidos, China e Alemanha, que participaram, respectivamente, com US$ 7,69 bilhões (17,3%), US$ 7,94 bilhões (17,3%) e US$ 4,92 bilhões (10,7%).
As mercadorias mais relevantes em termos de valor comercial foram, nas exportações, o açúcar, que contribuiu com US$ 8,76 bilhões ou 16,84% do montante exportado; o café não torrado, com US$ 5,19 bilhões (9,98%) e a soja, com US$ 4,05 bilhões (7,78%). No caso dos produtos importados, os destaques foram os veículos automóveis (US$ 1,56 bilhão ou 3,3% do valor total das importações), o adubo (US$ 1,41 bilhão, 3%) e as caixas de marchas para automóveis (US$ 615 milhões ou 1,3% do total).


Fonte:  http://www.portodesantos.com.br/pressRelease.php?idRelease=543

Ana Carolina de Sá

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Movimentação de Granéis Sólidos cresce a cada ano no Brasil

Os granéis sólidos foram os principais responsáveis pelo principal aumento de movimentação nos portos no 1° trimestre de 2011, representando quase 60% do total de cargas. No período os granéis sólidos somaram 119,2 milhões de toneladas (alta de 8,9%) das quais 106,4 milhões (89,2%), são relativos ao longo do curso. Os dados são do Boletim Portuário do 1° trimestre de 2011, produzido pela gerência de estudos e Desempenho Portuário da Superintendência de Portos da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).


A carga granel, também denominada de granéis, é aquela que não é acondicionada em qualquer tipo de embalagem. É carga líquida ou seca embarcada e transportada sem acondicionamento, sem marca de identificação e sem contagem de unidades, tais como petróleo e trigo. Os granéis são cargas que necessitam ser individualizadas, subdividindo-se em granéis sólidos e graneis líquidos. São graneis sólidos: os minérios de ferro, manganês, bauxita, carvão, sal, trigo, soja, fertilizantes, etc. São graneis líquidos: o petróleo e seus subprodutos, óleos vegetais e outros.

Porto de Paranaguá lidera exportação de granéis sólidos no Brasil


O Porto de Paranaguá anunciou em maio deste ano o posto de líder nacional nas exportações de granéis sólidos. O Porto é responsável pela exportação de 34% do total destinado aos mercados estrangeiros, á frente do Porto do Rio Grande, responsável por 23% das exportações e do Porto de Santos que exporta 20% dos granéis sólidos brasileiros.
Estes números fazem parte de um levantamento feito pelos operadores portuários para mapear as exportações de granéis nos dez portos brasileiros que fazem este tipo de operação.


Para as autoridade de estado em Infraestrutura Jose Richa Filho, os números demonstram a retomada da confiança dos exportadores em Paranaguá e a recuperação de cargas pelo porto.
A implementação dos projetos de melhoria, contribuiu para a retomada da posição em destaque do Porto de Paranaguá no cenário nacional das exportações de granéis.

Grupo Azul


Fonte:

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Novos Terminais de Granel do Porto de Santos Barnabé-Bagres


Prevê-se no Porto de Santos a construção de um novo conjunto de terminais de granéis no projeto Barnabé-Bagres, que duplicará a capacidade do cais.
O projeto de modernização será preparado no setor de granéis sólidos que mudará a matriz de transporte de cargas em Santos, que hoje chega ao porto pelas rodovias. O projeto terá um investimento de R$ 1,3 bilhão iniciado em 2010 que terminará em 2015. O projeto será entre a usina e o porto. O investimento será na recuperação e ampliação em novos pátios e terminais intermodais, locomotivas e vagões.
Os investimentos contem muitas mudanças, como por exemplo, a construção de novos armazéns, a ligação de terminais, a compra de um conjunto novo de shiploader (equipamento para carregamento contínuo de granel), esteira e moegas, e, principalmente, o projeto de cobertura dos navios, que assim permite a operação ininterrupta de embarque da commodity. Com isso, o porto de Santos não perderá 30% do tempo de operação de carga devido por conta das chuvas.
O projeto foi aprovado pelo presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo José Roberto Serra que afirmou “A cobertura dos terminais da Cosan e da Copersucar dará um ganho de produtividade de 30% para o porto. É uma questão não somente de infra-estrutura, mas de habilitar melhor o que já existe”.


O Projeto
▪ Principal projeto de Expansão do setor portuário no país
▪ Implementação de recursos estimados em R$ 9 bilhões
▪ São 6 milhões de m² de retroárea, 11 mil metros de cais, 45 berços de atracação para navios.
▪ Contempla a expansão do cais em direção à margem esquerda do canal, encontrando seu ancoradouro nas ilhas de Barnabé e Bagres, na parte continental de Santos
▪ Planejado para o mínimo impacto ambiental e atendendo aos modernos conceitos de infra-estrutura portuária
▪ Geração de cerca de vinte mil empregos diretos na sua operação (para cada posto de trabalho direto se estima outros três indiretos) e garantirá outros 15 mil durante sua implantação
▪ Aumentará a capacidade do Porto de Santos em mais de 120 milhões de toneladas



 
Deve-se levar três meses para ficar pronto o projeto para remediação da área. Sendo aprovado serão necessários até quatro anos para ser finalizado. Somente depois poderá ser construído o novo complexo portuário. Durante a construção, a expectativa é que sejam gerados até 1.500 empregos diretos.
Em relação ao ano passado, para continuar crescendo o segmento de granéis líquidos depende de infra-estrutura e investimentos no cais. A capacidade aumentou 21,7%, representada por um parque de 958.900 m³ de armazenamento.
Alem disso, Santos tem mais projetos para operações de granéis. Um é da Noble Group, que tem a parceria com a empresa santista Itamaraty, que poderá movimentar 2 milhões de toneladas por ano de açúcar, soja ou milho. O outro, da Louis Dreyfus, irá triplicar a movimentação de suco de laranja, chegando a 400 mil toneladas por ano.


Fontes:

 GRUPO VERDE

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Transporte e Armazenamento de Suco Cítrico – Citrosuco (Grupo Fischer)



Você já parou para pensar de onde vem o suco que você toma no café da manhã? Onde fica armazenado o que você serve no almoço? Como é transportado aquele que você bebe em um dia quente de verão?

A Citrosuco responde a essas perguntas, mas antes vamos conferir como surgiu essa empresa, que hoje é responsável pela exportação de suco de laranja e subprodutos para mais de 90 países ao redor do mundo!

O grupo

A Citrosuco,empresa criada no início da década de 60, pertence ao grupo Fischer, que teve sua história iniciada no ano de 1928, com a chega de Carl Fischer ao Brasil, um jovem imigrante alemão que se vislumbrou com a capacidade notável do país em relação ao agronegócio e a fruticultura. No decorrer dos anos seu filho Carlos Fischer participou ativamente no negócio, e então Carlos Fischer assumiu definitivamente os negócios e empreendimentos, consolidando o grupo como um dos maiores grupos nacionais na época mantendo a laranja o seu foco principal. No início da década de 60,em São Paulo foi criada a Citrosuco, que hoje é uma das maiores produtoras de suco no mundo, sem contar, que a empresa e pioneira no negócio. 


Transporte e serviços logísticos

Por ser pioneira na produção e exportação de suco no mundo, o Grupo Fischer detém uma posição de vanguarda tecnológica, qualidade no processamento, na logística de transporte e distribuição de seus produtos, o grupo possui quatro fábricas no Brasil e uma nos Estados Unidos. E terminais de suco no Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Bélgica e Japão, e conta com a maior e mais moderna frota no mundo de navios para o transporte a granel de suco de laranja.

O grupo possui 4 navios especializados no transporte, são eles:

Carlos Fischer – Construção : 2002 – Capacidade: 29.120t 


Sol do Brasil – Construção : 1994 – Capacidade : 12.374t.




Ouro do Brasil – Construção : 1993 – Capacidade : 12.320t.


Premium do Brasil – Construção : 2003 – Capacidade : 29:300t.




O Carlos Fischer e o Premium do Brasil, pertencem a mesma classe, e são os maiores a mais modernos navios para transporte de suco cítrico refrigerado no mundo. Como dá para se notar na foto, essa classe tem ainda capacidade para carregar pás de energia eólica. A seguir vamos conferir como é um navio suqueiro por dentro, a bordo do Carlos Fischer, que carrega o nome do filho do fundador do grupo.



Carlos Fischer – Transporte e armazenamento do navio.






Como da para notar, os mangotes plugados nas entradas dos tanques, enchendo-os de suco.

Aqui é o passadiço, onde é comandado o navio, com equipamentos de última geração.

Convés do navio, onde se percebe os engates para contêiner e pás de energia eólica.








Aqui é a sala de monitoramento e controle dos tanques de suco a bordo, o navio possui 16 tanques de aço inox para armazenamento de suco refrigerado, 8 em cada bordo.


Aqui podemos observar a tela dos tanques à boreste (lado direito da embarcação), suas temperaturas e também do motor e temperatura externa do navio.

Acomodações

Além do transporte e armazenamento de suco cítrico, essa classe de navios ainda tem capacidade para 8 passageiros e conta com espaços de lazer como bares, salão de jogos, academia e lounges.









Vale ressaltar, que o suco de laranja é um dos principais Commodities exportado pelo Brasil, e o nosso país, junto aos Estados Unidos, é um dos maiores players do mercado mundial de sucos cítricos.

A Citrosuco, possui a maior unidade processadora do mundo, localiza em Matão, foi a primeira do fábrica do grupo Fischer, fundada em 1963 e é seguida por outras três unidades no País, uma em Bebedouro, adquirida em 2004; e a outra em Limeira, adquirida em 1976, ambas no estado de São Paulo, e a terceira na cidade de Videira, adquirida em 2006 no estado de Santa Catarina.

É dessas fábricas que saem o suco de laranja, dentro de caminhões tanque da Citrosuco, distribuindo pelo País e exportando para o mundo.

Santos conta com o maior terminal do mundo, com o primeiro sistema que viabilizou a exportação a granel de sucos não concentrados de qualidade Premium. A empresa possui também outro terminal que é o maior da Europa, localiza em Ghent, na Bélgica.

E assim é processado, armazenado, distribuído e exportado, chegando na sua mesa e de milhares de outras pessoas ao redor do mundo.



Fontes:

e também informações cedidas em visita a bordo do navio Carlos Fischer.

Grupo Branco

domingo, 20 de novembro de 2011

Transporte e Armazenamento de Combustíveis

O Transporte de produtos perigosos só pode trafegar após comprovado os requisitos e condições de segurança estabelecido no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e nas resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN).

De acordo com as normas da ABNT NBR 14867:2011, que estabelece os requisitos minímos de desempenho dos tubos metálicos flexíveis hidráulicos do sistema de armazenamento subterrâneo (SASC) e aéreo de combústiveis (SAAC), para transporte de combústiveis líquidos inflámaveis, garantindo a segurança dos transportadores e do meio ambiente. Específica, ensaios que garantem as características operacionais dos tubos metálicos flexíveis, assegurando um grau de permeabilidade e durabilidade.

A cadeia logística de abastecimento, na operação de terminais e oleodutos do granel líquido de combustíveis é um elo importante do Sistema Petrobras. O petróleo é transportado, por oleodutos e ou por navios através do sistema de cabotagem, para os terminais da Transpetro e depois para as refinarias. A mesma operação é feita após o refino, para a distribuição dos derivados.

São 48 terminais, sendo 28 aquaviários e 20 terrestres, além de 7179 km de oleodutos. Essa grande extensão dos oleodutos ocorre devido as dimensões territoriais do Brasil, de forma que movimentam a energia essencial para o desenvolvimento do País.

A operação nos terminais aquaviários, ocorre por meio de píeres, monobóias ou quadros de bóias, que estendem-se pela costa atlântica, rios e lagoas navegáveis.

Os terrestres funcionam como entrepostos, para os diferentes modais de transporte, com grande capacidade de estocagem.

Os oleodutos são os que suprem a necessidade dos grandes centros consumidores de derivados, para o abastecimento das refinarias, devido a capacidade e fluxo na movimentação dos combustíveis, além de ser um meio ágil e seguro.

Através do desenvolvimento de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima), que são submetidos aos órgãos competentes, como o Instituo Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), se faz possível a implantação dos projetos do transporte dutoviário. Os pontos levados em consideração são: a saúde, segurança, bem-estar da comunidade, atividades sociais e econômicas, o ecossistema, as condiçõs estéticas e sanitárias do meio assim como a presrvação da qualidade dos recursos ambientais.

O EIA é responsável por minucioso diagnóstico das condições ambientais já o Rima faz resumo detalhado das conclusões do estudo, com linguagem acessível a
comunidade.

Transpetro

Considerando a importância do granel líquido de combustível para o nosso país, o porto de santos, sendo o maior pólo de exportação de líquidos no Brasil, está numa fase de expansão para atender a demanda, onde os principais são:álcool e óleos vegetais. Com a implantação do terminal internacional(TIS) e amplificando o terminal Stolthaven, o cais santista terá maior volume de cargas, se tornando cada vez mais competitivo.

GRUPO VERMELHO

Fontes:

sábado, 19 de novembro de 2011

Granéis sólidos não alimentícios

Quais são  os granéis sólidos não alimentícios?

Os minérios em geral, lenha, areia e adubo são bons exemplos. 





Como os granéis sólidos são armazenados?

Eles são armazenados em silos. Por exemplo:


    Silos horizontais: são grandes depósitos horizontais cobertos, de formato cônico. O depósito de material é realizado ao longo do cume da cobertura e os grãos são acumulados em forma de pirâmide. A descarga do silo é feita por um sistema de transportadores situados ao nível do piso.




Silos semi-esféricos: são grandes depósitos horizontais cobertos, no formato de calota. O piso e a parte da construção lateral situa-se abaixo do nível do solo para aproveitar o talude como reforço. 




    Silos verticais:
    são silos cilíndricos, construídos em concreto ou em chapas de aço. A área ocupada é relativamente pequena porque as dimensões de altura são muitas vezes maiores que as de seu diâmetro. Possuem capacidade de armazenar de 4 a 6 mil toneladas de grãos.


Meios de transporte:

    Vagões: os vagões, tubular em "V" ou angulo reto, com "tremonhas " servem para transportar de forma segura quaisquer tipos de materiais secos em pó ou granulados, por onde é descarregada a sua carga ou seja, pelas tremonhas, portanto, tremonhas são as portas de descarga de grãos e/ou pó embaixo do vagão, conhecido também como "canoura" ou os vagões podem ser virados que é mais rápido.

  • Caminhão:  


  • Navio:
 Navio sendo carregado por um shiploader.
                                                  
Fontes:


Grupo Laranja

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Cargas a Granel

Segundo o dicionário, Granel é o adjetivo que se dá a carga que não é ensacada, nem encaixotada. Ou seja, a carga que está solta, em montão desordenado. Por exemplo, feijão exposto em uma caixa, no velho armazém, sendo retirado com uma caneca e despejado num saco sobre a balança, até completar o peso que o cliente deseja.

Em transportes, "granel" é usado para indicar muito mais coisas, sempre com o mesmo sentido: — Você "despeja dentro" do vagão; transporta; e depois o vagão "despeja" em outro lugar.

Fala-se em:

“Granéis sólidos" são tanto feijão, soja, trigo, milho etc. (grãos de verdade); como também cimento, areia, minério, carvão, bagaço moído, fertilizantes, e tudo que "escorre", quase como se fosse líquido.

"Granéis líquidos", são petróleo, gasolina, óleo de soja, água etc., desde que sem nenhuma "embalagem".


  
Líquido                                       
 Sólido

O produto deixa de ser granel, quando você os coloca em alguma embalagem. Por exemplo: um saco de cimento, não é 'granel'.

Na maioria das vezes o material Granel é movimentado e armazenado em contentores, já que não são embalados.

Alguns tipos de contentores para o transporte e armazenamento a Granel:
Modelo feito de plástico, com capacidade de 1000 kg e aguenta até 10 empilhamentos.



Constituído de material dobrável, flexível, é destinado ao transporte de grãos ou pó
Para transportar produtos a granel os meios não precisam ter nenhum formato específico. O que realmente importa, é que permitam ‘despejar’ a carga.

Exemplos de Meio de Transporte a Granel:
Transporte Líquido
Transporte Sólido


Graneleiro
Às vezes, o adjetivo "graneleiro" parece ser aplicado somente a veículos que transportam grãos para alimentação humana ou animal.

Outras vezes, vê-se aplicado também a vagões que transportam produtos tóxicos. O catálogo Frateschi de 1981 descrevia o modelo ref. 2008 como "vagão graneleiro para transporte de adubo químico".


Box graneleiro
Para transportar "granéis", o vagão não precisa ter nenhum formato especial. Pode ser redondo, quadrado, triangular. O que importa, é ser construído de tal modo, que permita "despejar" sua carga.

Alguns vagões fechados, o tradicional vagão "box" (que significa "caixa") — só podem transportar milho ensacado, ou sacos de cimento, ou sacos de adubo, e assim por diante.


 
Vagão fechado graneleiro típico, com escotilha no teto para receber a carga, e bocas laterais para descarga pelo piso. Em outros protótipos, as bocas são alinhadas pelo centro.





Outros, podem fazer isso — e também podem transportar "granéis".

São os vagões box com escotilhas no teto, por onde o "granel" é despejado para dentro.

Um sistema típico para isso, é a "moega", um silo suspenso, com fundo em "funil", de onde sai um "cano" flexível. O "cano" é inserido na escotilha do teto do vagão, e abre-se a "torneira" — ou seja, a moega.


À medida que o trem avança o espaço de um vagão, abre-se a escotilha no teto e faz-se a carga, por gravidade, até a altura adequada. Foto: Fepasa



            http://www.dicio.com.br/granel/