quarta-feira, 30 de maio de 2012

Glossário de Logística

TEU (Twenty Foot Equivalent Unit) - 
Tamanho padrão de contêiner intermodal de 20 pés.  

TKU - Toneladas transportadas por quilômetro útil.

Toco - Caminhão que tem o eixo simples na carroceria, ou seja, não é duplo.


TQM (Total Quality Management ou Gestão da Qualidade Total) -
Foi criado em 1985 pela Naval Air Systems Comand para descrever o seu enfoque de gerenciamento ao estilo japonês para o aperfeiçoamento da qualidade.

Trackstar - Veículo utilizado no setor ferroviário para
verificação e manutenção dos trilhos, dormentes e
geometria.

Transit Time - Termo utilizado no transporte marítimo,
que significa o tempo que o navio gasta para completar uma viagem ou trecho/percurso.

Trick - é uma asa-delta motorizada que vem equipada com rodas e/ou flutuadores e assentos de fibra de vidro.

Truck - Caminhão que tem o eixo duplo na carroceria,
ou seja, são 2 eixos juntos. O objetivo é aguentar mais
peso e propiciar melhor desempenho ao veículo.

Turnover - Palavra em inglês, que na tradução quer dizer: rotatividade; movimentação; giro; circulação; medida da atividade empresarial relativa ao realizável a curto prazo; vendas.


Wharfage ou Taxa de atracação - É a taxa cobrada pela administração de um porto para utilização do mesmo, nas operações que envolvem atracação, carga, descarga e estocagem nas docas e armazéns ligados ao porto.

Grupo Amarelo

Glossário de Logística

Batch Picking: A mais tradicional, baseia-se uma extração conjunta de material para todas as encomendas agrupadas e subsequente separação das quantidades de cada item que vai em cada ordem.

Bulk Container:  Um container para graneis sendo possível o transporte que pode variar de derivados do petróleo até mesmo sucos.

Derrocagem:  Uma atividade que faz uma perfuração de qualquer pedra que esteja dificultando o aprofundamento do calado de um porto.

Flat Rack: Um tipo de container muito utilizado para o transporte de máquinas. Este equipamento não possui teto e nem lados fechado facilitando o embarque e desembarque e peação das cargas.

Flow racks: É um sistema de módulos de estrutura composta de trilhos com roletes deslizantes ao qual facilitam o deslocamento e seletividade de grande quantidade de pequenos itens embalados em caixas de até 30kg.

Half Height: Container open top, sem teto, porém de meia altura – 4’ ou 4’3”, fechado com lonas e cabeceira basculante, adequado para embarque de minérios, cuja carga é extremamente densa e se embarcada em um open top, este não poderia ser utilizado integralmente quanto ao aspecto de volume, representando uma ocupação de espaço indevido no navio.

Open Side:  Container que possui o teto aberto para o carregamento e descarregamento de cargas com excesso de altura ou mesmo para empresas  que de  alguma formar que só permita a operação por guindastes.

Picking: Um processo de separação encontrado de CD ( centro de distribuição) um das formas mais efetivas para atender o cliente da melhor forma possível.

Shuttle tanker: Um navio projetado para o transporte de petróleo de um campo de petróleo off-shore.

Ventilated: Um container que suas laterais se abrem de forma assim possibilitando que cargas que necessitam de ventilação possam ser transportadas em containers.


Grupo Verde

Glossário de Logística

AGVS - Automated Guided Vehicle System (Sistema de Veículo Guiado Automaticamente)

CABOTAGEM - Navegação doméstica (pela costa do  país)

CALADO - Profundidade dos canais do porto

DEMAND CHAIN MANAGEMENT - Gerenciamento da Cadeia de Demanda

DRAGAGEM - Serviço de escavação nos canais dos portos para manutenção ou aumento dos CALADOS

E-PROCUREMENT - Processo de cotação de preços, compra e venda on-line

ERP - Enterprise Resource Planning (Planejamento dos Recursos do Negócio)

FORECASTING - Previsões de tempo

FOOD TOWN - Local que reúne vários fornecedores de um mesmo cliente em comum

JUST-IN-TIME ou JIT - É atender ao cliente interno ou externo no mesmo exato de sua necessidade

MAKE TO STOCK - Fabricação contra previsão de demanda

MAKE TO ORDER - Fabricação conforme pedido

OUTSOURCING - Provedores de serviço ou terceirização

TRANSBORDO - Passar mercadorias de um para outro veículo de transporte

WCS - Warehouse Control System (Sistema de Controle de Armazém)

GRUPO LARANJA

Glossário de Logística

Glossário de Logística

Armador: dono do navio que transporta carga.
Cábrea: equipamento usado em pontos para levantar cargas pesadas.
Calado: profundidade de água necessária para flutuação do barco.
Desembaraçar: procedimento fiscal pelo qual se processa a exatidão dos dados declarados pelo exportador em relação ás mercadorias.
Downsizing: redução dos níveis hierárquicos de uma organização com o objetivo de aproximar a alta administração dos níveis operacionais.
Dragagem: aprofundar portos e vias navegáveis removendo parte do fundo da mar ou do leito dos rios.
Empwerment: atribuição de poder pelo líder aos seus subordinados.
Ergonomia: estudo que visa á adaptação do ambiente ao homem com a  finalidade de evitar problemas de saúde relacionados ao uso desse ambiente.
FIFO: First in, first out. Em uma fila do tipo FIFO os elementos vão sendo colocados na fila e retirados por ordem de chegada.
Just in time: sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata.
Trade-off: representa um conflito de escolha, é uma decisão onde se precisa abrir mão de uma coisa em função de outra.

GRUPO BRANCO

Glossário de Logística

BondedWarehousing: Armazém Alfandegado.

Break-Bulk: expressão utilizada no transporte marítimo que significa o transporte de carga geral.

Break-Even Point:É o nível de produção ou nível de volume de vendas a partir do qual o empreendimento ou negócio se torna rentável. Qualquer valor abaixo do Ponto de Equilíbrio significa prejuízo.

CascadingYieldLoss:Acúmulo de perdas de rendimento.

CRM: CustomerRelationship Management, ou administração do relacionamento com consumidores. Trata-se de um software utilizado no gerenciamento das relações das empresas com os consumidores no processo de Marketing individualizado, que trata cada cliente como se fosse único. Os sistemas de comércio eletrônico (B2B, B2C etc) passam a incorporar regras de negócios voltadas para a determinação do perfil dos clientes e oferecimento de promoções e produtos complementares (vendas adicionais). Através das técnicas do "marketing um-a-um" pode-se personalizar totalmente as sessões de consulta de clientes a sites de comércio eletrônico, maximizando as possibilidades de vendas e oferecendo um tratamento totalmente personalizado.

Cross Docking: é uma operação logística de rápida movimentação de produtos acabados para expedição entre fornecedores e clientes. Utilizado também pelos operadores de transportes de carga, para garantir ganhos de tempo nos processo logísticos. Trata-se de sistema de distribuição em que os produtos recebidos em um depósito ou Centro de Distribuição (CD) não são armazenados, mas sim preparados para serem enviados aos pontos-de-venda de destino, com outro caminhão. Essa operação necessita de grande exatidão quanto aos tempos de entrada e saída dos produtos e permite aumentar o giro dos estoques. Pode englobar atividades de recebimento, desconsolidação, separação, roteirização e despacho de produtos e, em alguns casos, atividades que agregam valor físico como etiquetagem e re-embalagem.

CRP: CapacityRequirements Planning. Trata-se de um Software que calcula as necessidades decapacidade produtiva com base no tempo e por tipo para possibilitar a execução do programa de produção.

Drawback: regime de comércio internacional que envolve a importação de componentes, com a suspensão temporária de tributos, destinados a serem agregados a um produto destinado a exportação. É uma forma de incentivo às exportações, uma vez que compreende a suspensão ou isenção do recolhimento de impostos e taxas, que incidem sobre a importação de mercadorias que sejam utilizadas na industrialização ou acondicionamento de produtos destinados à exportação.

ERP: Enterprise Resource Planning ou Planejamento dos Recursos Empresariais, ou ainda, Planejamento dos Recursos do Negócio. Trata-se de sistema que tem a missão de gerenciar as áreas comercial, financeira, industrial, administrativa e de recursos humanos das organizações, de forma totalmente integrada.

EDI: Electronic Data Interchangeou Intercâmbio Eletrônico de Dados. É a troca automatizada, computador-a-computador, de informações de negócios/estruturas, entre uma empresa e seus parceiros comerciais, de acordo com um padrão reconhecido internacionalmente. Trata-se da troca eletrônica de documentos padronizados entre parceiros de uma cadeia de abastecimento ou entre unidades de uma mesma empresa separadas fisicamente. Quando associado ao uso do código de barras, leitoras óticas e sistemas de informações logísticas, constitui a base sobre a qual se viabiliza a implantação do ECR.

ICO: Inventory Chain Optimization ou Otimização da Cadeia dos Estoques.

Kanban: Técnica japonesa com cartões, que proporciona uma redução de estoque, otimização do fluxo deprodução, redução das perdas e aumento da flexibilidade.

MRP III: É o MRP II em conjunto com o Kanban.

TMS: Transportation Management Systems ou Sistemas de Gerenciamento de Transporte.

VMI: VendorManaged Inventory ou Estoque Gerenciado pelo Fornecedor, que é quando o fornecedor em parceria com o cliente, repõe de forma contínua o estoque do cliente, baseado em informações eletrônicas recebidas.

GRUPO AZUL

Glossário de Logística

1. Administração da cadeia de suprimentos: A logística entra na cadeia de suprimentos para fazer a transferência de uma máquina para a outra. E assim, todos se tornam fornecedores e clientes ao mesmo tempo. (cada elo é fornecedor/cliente).
2. Armazém Ro-ro: terminal de veículos, sua principal característica é o recebimento e expedição de veículos que possuem rodas podendo variar de carros, caminhões e até mesmo máquinas. Os navios são altos pois são carregados completamente. E as operações são feitas aos domingos, segundas e terças.
3. Batch picking: Separação em Lote (colocação e retirada).
4. CD: Centro de Distribuição. É um armazém que tem por objetivo realizar a gestão de estoques de mercadorias na distribuição física. Trata-se de armazém de produtos acabados, prontos para serem encaminhados a pontos de vendas de uma empresa ou diretamente os seus clientes finais. As atividades desenvolvidas nos CD’s englobam a recepção, expedição, manuseio e armazenamento de mercadorias, administração de informações, emissão de notas fiscais, conhecimentos de transporte e outros documentos. Além disso, em alguns casos, envolvem a agregação de valor intrínseco (físico) como embalagem, rotulagem e preparação de kits comerciais (compre dois e leve três, por exemplo).
5. EPI: Electronic Data Interchange ou Intercâmbio Eletrônico de Dados. É a troca automatizada, computador-a-computador, de informações de negócios/estruturas, entre uma empresa e seus parceiros comerciais, de acordo com um padrão reconhecido internacionalmente. Trata-se da troca eletrônica de documentos padronizados entre parceiros de uma cadeia de abastecimento ou entre unidades de uma mesma empresa separadas fisicamente. Quando associado ao uso do código de barras, leitoras óticas e sistemas de informações logísticas, constitui a base sobre a qual se viabiliza a implantação do ECR.
6. ERP: Enterprise Resource Planning ou Planejamento dos Recursos Empresariais, ou ainda, Planejamento dos Recursos do Negócio. Trata-se de sistema que tem a missão de gerenciar as áreas comercial, financeira, industrial, administrativa e de recursos humanos das organizações, de forma totalmente integrada.
7. Flow racks: é um sistema de armazenagem dinâmico ideal para a rotação automática de volumes, é ideal para produtos fracionados para obter seletividade e grande controle de estoque.
8. Just in time: termo usado para indicar para caracterizar a manutenção de matérias-primas e componentes apenas em quantidade suficiente para manter o processo produtivo no momento.
9. Sistemas Good to person: -
10. Sistema Laser Trucks: -
11. SKU: Stock Keeping Unit ou Unidade de Manutenção de Estoques, ou item de estoque. Representa a unidade para a qual as informações de venda e de gestão de estoque são mantidas. Pode ser uma unidade de consumo/utilização de um produto ou uma embalagem com várias unidades do mesmo. Representa um determinado item em um local específico. Por exemplo, se determinado produto é estocado em diferentes locais, cada combinação desse produto em um ponto de estocagem é uma SKU diferente.
12. Tecnologia RFID: sistema de radio freqüência. (para substituir o sistema de barras)
13. Tranteiner: Guindastes montados sobre grandes estruturas, que correm sobre trilhos ou rodas, utilizados para movimentação de containeres em portos e terminais de carga.

14. WMS: Warehouse Management Systems ou Sistemas de Gerenciamento de Armazéns. São softwares aplicados à gestão de áreas de armazenagem, no que diz respeito ao controle de entrada e saída de materiais, endereçamento, realização dos métodos de controle de estoques (PEPS, UEPS etc.), formação de cargas para expedição (picking) etc.
15. Zona de atividades logísticas: caracterizada por ser um centro de transporte com infra-estrutura intermodal e deve ter características de gateway (porta de ligação) e hub (dispositivo pelo qual se transmite determinada informação). 

GRUPO VERMELHO

A História das Coisas


          A história das coisas é um documentário educativo que apresenta importantes informações sobre questões ambientais e sociais dentro da temática do consumo de produtos. Representa um assunto urgente e de vital importância para a sobrevivência de todo o Planeta e da espécie Humana, para o presente e o futuro. Ele relata as cinco etapas da linha de produção de matérias que são: a extração, a produção,a distribuição, o consumo e o tratamento do lixo. Porém, como é frisado no vídeo, faltam algumas etapas menores, mas não menos importantes, como as pessoas que são essenciais para que esse processo aconteça.
          O filme mostra que a melhor maneira de se alterar os mecanismos atuais é através da conscientização ambiental por meio das pessoas, das indústrias, enfim, de todos os setores dessa cadeia de produção. Porém, é muito complicado alterar mecanismos que são utilizados sem controles a décadas e querer alertá-los sobre o que está acontecendo com nossa casa, a Terra.
           O “ciclo de vida” dos produtos de consumo é revelado de forma detalhada no documentário americano. Em pouco mais de vinte minutos apresenta um panorama geral de todo o processo e relaciona as ações e intenções dos governos, corporações e sociedades e como estas afetam diretamente o meio ambiente, as pessoas e o futuro do nosso planeta. Deixando claro então, as conexões entre um enorme número de importantes questões ambientais e sociais, demonstrando com fatos, que ao consumirmos de forma inconsciente e desmedida, estamos a destruir o mundo e a auto-destruirmo-nos, e assim apela-nos a criar uma maior consciência do problema e um mundo mais sustentável e justo para todos, para o planeta Terra e para futuras gerações. 
       Outro fator que tem ênfase no documentário é que quem não consome não tem valor na sociedade, pelo menos do ponto de vista mercadológico. Depois da extração, acontece à produção onde as mercadorias são distribuídas para serem vendidas o mais rápido possível. A próxima etapa é o consumo, a parte onde somos forçados a cada vez mais comprar e consumir, deixando de usar as vezes vários produtos em total condição de uso. A indústria do consumismo a cada minuto despeja novos produtos no mercado e várias maneiras de nos fazer adquiri-los. Nos fazem também que livremos dos antigos, seja por descaracterizá-los como bons e atuais ou seja pela falta de qualidade na fabricação induzindo a uma menor vida útil do bem.
          Como se não bastasse essas técnicas usadas pelo marketing das empresas, existe ainda uma outra muito comum no mundo competitivo comercial. Ela consiste em fazer o consumidor acreditar que é de baixa ou até nenhuma qualidade o produto que ele tem acesso de graça ou por preço bem inferior ao que a empresa tem a oferecer.
          Abaixo veremos um outro vídeo da mesma série de documentários americanos onde podemos perceber essa tática utilizada por uma empresa de água mineral engarrafada. Muito mais cara que a famosa água de torneira, gasta-se uma quantidade absurda de dinheiro para engarrafá-las , estocá-las, distribui-las e por fim fazer chegar ao consumidor final. Se não bastasse todos esse problemas ainda tem mais um, e do ponto de vista ambiental, o pior deles. O futuro dessas garrafas. Menos de 10% delas são destinadas a reciclagem, o resto é enterrado em aterros pelo mundo inteiro ou até mesmo insinerados, jogando no ar cada vez mais tóxicos e poluentes.

 "Não se pode gerir um sistema linear, em um planeta finito. Indefinidamente."

A definição acima encontrada no vídeo "A História das Coisas" é usada para demonstrar o quão perigoso é o uso sem conscinência de recursos naturais na fabricação de produtos no mundo em que vivemos. Analisando a situação percemos que o sistema de produção é utilizado sequencialmente , ou seja, desde o recolhimento da matéria prima na natureza até a entrega do poduto final a uma loja ou ao próprio consumidor, esse processo é contínuo e realizado de maneira inconsequente. Inconsequente pois, a partir do momento onde ele é feito de maneira interrupta, torna-se necessário ter as duas pontas do processo em harmonia com o resto e atendendo a demanda. A ponta final desse processo jamais sofreria algum tipo de ameaça, pois, trata-se dos consumidores da cadeia, o que garante que a única mudança que pode ocorrer nela, é uma necessidade de aumento de abastecimento. Olhando então para a outra ponta achamos o grande e assustador problema, devido a velocidade com que isso afeta diretamente as pessoas no nosso planeta. A outra ponta então, nada mais é do que tudo aquilo que é necessário para se chegar no produto final. Sendo assim, é simplesmente tudo o que homem retira da natureza para produzir. E como a definição do vídeo destaca, o planeta é finito. Nossas fontes naturais não são renováveis e por isso corre sério risco de extinguir-se.

A maioria dos dados são com base em número americanos, porém , sabemos que são eles o maior "consumidor" mundial, e podemos calcular que números tão absurdos representem apenas um país no mundo se fossem calculados todos, o resultado nos daria uma visão bem mais próxima , e chocante, da situação.

Nas últimas 3 décadas foram consumidos 33% dos recursos naturais do planeta.

Só resta menos de 4% de toda a floresta original americana e 40% dos cursos de água estão impróprias para o consumo

O EUA possuem cerca de 5% do população mundial, porém consume cerca de 30% dos recursos mundiais, se todos consumissem na proporção americana seriam necessários 5 planetas iguais ao nosso para suprir a demanda.

75% das zonas de pescas do planeta estão sendo exploradas ao máximo ou além .

Desapareceram 80% das floresta orignais do planeta, só na Amazônia perdemos 2.000 árvores por minuto.

Fontes:

The Story of Stuff - A história das coisas
http://www.youtube.com/watch?v=xaglF9jhZLs

A História da Água Engarrafada - Legendado
http://www.youtube.com/watch?v=AM9G7RtXlFQ&feature=related 

http://sununga.com.br/HDC/
Grupo Vermelho

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Indústria Sustentável - Caso Natura


A Natura utiliza como diferencial a sustentabilidade desde a sua fundação, no ano de 1969, pelo uso de ativos naturais em alguns produtos. Logo em 1983, a empresa foi pioneira quando foram adotados refis para alguns produtos, fazendo com que fossem reduzidos os seus custos de fabricação em 30%.
Entre tantos projetos que a Natura adota, podemos destacar três exemplos (mitigar, compensação e a utilização da logística reversa para as suas embalagens) fazendo esta organização um exemplo de empresa sustentável.

Vejamos abaixo como funciona cada um destes três exemplos:
Mitigar: A Natura não planta arvores, pois ela busca mitigar o máximo possível.
Compensação: Utilização das consultoras para que elas possam retornar as embalagens que de seus clientes que iriam ser descartados em aterros sanitários e também os catálogos que são mais utilizados. Todos estes produtos são encaminhados para cooperativas que fazem o retorno para o fabricante.
Logística reversa: Processo de transformação de resíduo em embalagem. Com a utilização da logística reversa e a utilização de garrafas pets para confecção de embalagens de seus produtos.

No ano 2000, a Natura lançou a linha Ekos, na qual emprega matérias-primas da biodiversidade amazônica (muru-muru, cupuaçu, açaí, cacau, andiroba e castanha). A exploração sustentável da biodiversidade através de seu programa de provisão com cooperativas rurais constitui uma estratégia chave dentro de seu modelo de negócio. A Natura estabelece acordos de longo prazo com grupos de produtores que, depois de um processo de fortalecimento organizado e produtivo, se convertem em provedores de matérias-primas, a partir das quais a empresa desenvolve cosméticos e perfumes. As comunidades participam como sócios, sob esquemas que se baseiam em normas de comércio justo e desenvolvimento sustentável.

Este modelo, pioneiro na indústria, permitiu à Natura gerar um esquema: ganhar - ganhar com os produtores locais, ao assegurar o abastecimento constante dos insumos necessários para a produção dessa linha de negócio e ao assegurar-se de que estes se cultivam e coletam de uma forma ambiental e socialmente responsável. Além de matéria-prima, as comunidades compartilham com a Natura conhecimentos tradicionais sobre o uso dos produtos, que são incorporados ao processo de desenvolvimento dos cosméticos, pelos quais também recebem dividendos.

A "Associação Jaguari" do município de Baixo Moju é uma das organizações de base comunitária com as quais a Natura trabalha há anos. Esta começou com a participação de 29 famílias, no entanto, em curto tempo e graças aos benefícios obtidos, o grupo se estendeu até alcançar 60 famílias participantes. Os produtores comentaram que a aliança com a Natura lhes permitiu diversificar sua produção e obter várias colheitas, gerando poupanças e melhorando seus rendimentos.

Como um passo adicional na cadeia de valor, a Natura trabalhou processos de transformação de matérias-primas com algumas das cooperativas mais consolidadas. Para isso, investiu em equipamentos e infraestrutura, juntamente com os grupos de base, para instalar fábricas de extração de azeite. Este processo de agregação de valor permite às cooperativas obter maiores benefícios do programa de provisão, pois a Natura lhes paga um preço melhor por seu produto. Adicionalmente, desenvolvem novas habilidades e capacidades produtivas que geram mais empregos e desenvolvimento para sua região.

Neste sentido, Fundemex também teve a oportunidade de conhecer uma cooperativa chamada COFRUTA, que já está produzindo e vendendo óleos de várias sementes. Esta cooperativa, criada em 2002, conta com 140 sócios que se uniram para produzir polpa de várias frutas da região. A Natura se aproximou deles há alguns anos, já que estavam organizados e produzindo de maneira conjunta, encontrando condições propícias para uma aliança frutífera. A primeira produção de óleo realizou-se em 2011 e estima-se que para 2012 aumente substancialmente o volume de compra. Igual ao caso anterior, a Natura estabeleceu uma relação de longo prazo com COFRUTA, garantindo a compra de óleo por, pelo menos, dois anos.

Fontes: http://www.youtube.com/watch?v=dMMAlOaa6gghttp://brasil.nextbillion.net/blog/2012/05/18/valor-compartilhado-na-prtica-o-caso-natura

Grupo Verde

Logística Sustentável - Logística Reversa Óleo



Para começar jogar o óleo de cozinha pela rede de esgostos é um erro gravíssimo e que traz consequências muito negativas para o ambiente. A presença de óleos e gorduras na rede de esgoto pode originar sérios problemas de entupimento e mau cheiro. Além disso, o óleo de cozinha pode chegar ao oceano através das redes de esgotos. Em contacto com a água do mar, esse resíduo líquido passa por reacções químicas que resultam em emissão de metano, através da acção anaeróbica de bactérias. O metano é um dos principais gases que causam o efeito estufa que contribui para o aquecimento da terra. Outra situação que poderá acontecer é o facto do óleo ser mais leve que a água, ficando na superfície e criando uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, comprometendo assim a base da cadeia alimentar aquática.Por essas razões NUNCA se deve deitar o óleo de cozinha usado pela rede de esgotos!
Com tudo Existe muitas maneiras de transformação para esse resíduo ter valor e não afetar o meio ambiente de forma tão poderosa:

 
Recolher o óleo em potes e entregar a pontos de coleta na cidade ajuda a transforma esse residuo em outro protudo para uso do nosso cotidiano ajuda na economia e o meio ambiente.

Soluções para reciclagem do óleo de cozinha
Para evitar que o óleo de cozinha usado seja lançado na rede de esgosto, várias cidades em todo o Brasil têm criado métodos de reciclagem. Diversas são as possibilidades de reciclagem do óleo de fritura, entre outras finalidades destacam-se a produção de resina para tintas, sabão, detergente, glicerina, ração para animais e biodiesel.

Organizando a reciclagem do óleo de cozinha

Em algumas capitais brasileiras são as prefeituras que estão se mobilizando, em outras, é a própria população através de organizações não-governamentais.

Ribeirão Preto: possui o projeto Cata óleo numa parceria da USP e o Ladetel (Laboratório de Desenvolvimento de Tecnologias Limpas). Os interessados recebem um recipiente para armazenar o óleo. O caminhão do laboratório passa recolhendo o produto em datas pré-estabelecidas.

Todo o óleo recolhido na cidade será usado na produção do biodiesel. Hoje são recolhidos cerca de 20 mil litros de óleo por mês com os comerciantes, no entanto, o interesse é atingir a população e aí receber cerca de 160 mil litros mensalmente.

Informações: interessados em participar do projeto podem entrar em contato com o Ladetel pelo telefone (16) 602.3734.

Curitiba: a Prefeitura Municipal de Curitiba lançou o serviço de coleta especial de óleo de fritura. O recolhimento está sendo feito em 78 pontos do Câmbio Verde (programa de recolhimento de lixo reciclável) e nos 21 terminais de ônibus da cidade. Quando é feita a entrega nestes postos, dois litros de óleo dão direito a um quilo de hortifrutigranjeiros,
incentivando ainda mais a população.

Depois de recolhido, o óleo de fritura é encaminhado para a reciclagem, onde é transformado em sabão, detergente e matéria-prima para fabricação de outros produtos.

Para ser entregue, o óleo deve ser armazenado em garrafas pets, de preferência transparentes.

Informações: os dias e horários da coleta podem ser obtidos pelo telefone 156 ou na página da prefeitura na internet -www.curitiba.pr.gov.br


ABC Paulista: o Instituto Triângulo tem sido o exemplo na reciclagem de óleo de cozinha em São Paulo. Equipes vão até o local solicitado para a coleta, desde que se tenha um mínimo de seis litros para solicitar o recebimento. A entrega do óleo em São Paulo também pode ser feita na rede de supermercados Pão de Açúcar ou na Ong Trevo e Samorcc (Sociedade dos Amigos e Moradores do Bairro de Cerqueira César).

Informações: Instituto Triângulo (11) 4991-1112 - www.triangulo.org.br


Florianópolis: a coleta é feita pela Universidade Federal de Santa Catarina que, desde o ano passado, desenvolve o projeto chamado Família Casca, em que recupera o óleo de cozinha e o transforma em combustível. No entanto, o projeto coleta o produto apenas na região próxima à universidade.

Outra maneira de dar um fim útil ao óleo de bares e restaurantes na cidade é por meio da Associação Industrial e Comercial de Florianópolis, a Acif, que dirige o programa ReÓleo.

Informações: www.acif.org.br


Rio de Janeiro: o óleo que seria jogado pode ser levado para os postos implantados pelo Programa de Reaproveitamento de Óleos Vegetais, o Prove, firmado entre a iniciativa privada, a Refinaria de Manguinhos e a Secretaria de Meio Ambiente do Rio. Entre os postos de coleta está o Circo Voador. Outro meio de colaborar é ligar para o Disque-Óleo: basta entrar em contato para a equipe desse programa visitar sua casa

Informações: Disque-Prove: (21) 2598-9240 Disque-óleo: (21) 2260-3326www.disqueoleo.com.br


Salvador: o engenheiro químico Luciano Hocevar é o responsável pela Renove, Reciclagem de Óleos Vegetais, e pela picape que passa pelas casas da cidade fazendo a coleta do óleo de cozinha.

Informações: (71) 9979-2504 - www.renoveoleo.com.br


Porto Alegre: a Prefeitura de Porto Alegre, através do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), realiza o Projeto de reciclagem de óleo de fritura. São 24 locais de coleta do produto, que será transformado entre outras coisas em resina de tintas, sabão e biodiesel. Foi assinado convênio entre o DMLU e três empresas, que recolherão óleos de cozinha entregues pela população e os encaminharão para reciclagem.

Informações: http://funverde.wordpress.com


Essas Organizações tem como funçao principal a RECICLAGEM e ajudam DIRETAMENTE o meio ambiente

Grupo Azul

sábado, 26 de maio de 2012

Logística Reversa de embalagens de agrotóxicos


Logística Reversa de embalagens de agrotóxicos


Com a nova visão da Logística Reversa  que consiste em trazer de volta ao ciclo produtivo materiais, embalagens e produtos comercializados, utilizando políticas sustentáveis sem agredir ao meio ambiente e prejudicando a vida ( política verde).
Surgem leis federais que  fiscalizam o transporte e armazenagem  de materiais que após utilizados no campo, se tornam uma fonte de resíduos tóxicos, dando como exemplo as grandes quantidades na indústria de agronegócio que têm gerado milhões de embalagens.


A legislação brasileira busca tornar as empresas cada vez mais responsáveis por todo o ciclo de vida de seus produtos, tornando também responsáveis pelo destino da embalagem após entrega aos clientes, com uma logística que dê atenção desde a sua fabricação até o retorno depois de consumido.
Utilizando processos de recolhimento, tratamento e reciclagem dos resíduos de seus produtos, como tem ocorrido com as indústrias de agrotóxicos.
As embalagens de agrotóxicos constituem uma preocupação no meio rural, por causa das consequências da disposição inadequadas que pode comprometer o solo e as águas.
O instituto que cuida desta destinação após consumo (coleta de embalagens vazias) é InpEV (Instituto nacional de Processamento de  Embalagens Vazias), que é responsável pela consolidação, segregação, reciclagem, incineração e redistribuição dos produtos reaproveitados (Lei n.9974/00).



Programa de Embalagens de Agrotóxicos

O Programa de Embalagens de Agrotóxicos esta embasado em leis federais e estaduais que obrigam a devolução, pelos agricultores, das embalagens vazias de agrotóxicos após a tríplice lavagem. 


Como funciona o processo:

1. O agricultor faz a tríplice lavagem da embalagem com água limpa assim que a embalagem é esvaziada, usando esta água de lavagem para pulverização;

2. Entrega a embalagem tríplice lavada nos postos de recebimento dos revendedores de agrotóxicos em até 1 ano após a compra;

3. As embalagens são armazenadas nos postos em local seco e seguro;

4. O InpEV recolhe as embalagens vazias nos postos e encaminha para as centrais de triagem;   


5. Nas centrais de triagem, as embalagens de agrotóxicos de papelão, plástico e metal são prensadas e as de vidro trituradas; 


6. O  InpEV transporta o material para indústrias recicladoras e para os incineradores licenciados. As embalagens plásticas transformam-se em conduítes (tubulação para instalação elétrica na construção civil), e em outros materiais autorizados.


Tríplice lavagem:



Lavagem Sob pressão :


  De acordo com Mario kazuchira Fuji, engenheiro agrônomo e gerente de logística do InpEV, temos controle de 100% da reciclagem desse material.





  Segundo Fuji, em um ano o Brasil recolhe mais embalagens que os Estados Unidos, que consomem três vezes mais insumos agrotóxicos. Em 2003 enquanto a legislação americana, sobre este tipo de resíduo, tinha  mais de 12 anos, a brasileira estava comemorando seu primeiro aniversário.


Fontes:

www.aguasparana.pr.gov.br 
www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2006_TR560372_8503.pdf
www.rumosustentavel.com.br/logistica-reversa-de-embalagens-vazias-de-agrotoxico-para-preservacao-do-meio-ambiente/
www.ambiente.sp.gov.br


GRUPO BRANCO

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Logística reversa de medicamentos

O descarte aleatório de medicamentos em desuso, vencidos ou sobras atualmente é feito por grande parte das pessoas no lixo comum ou na rede pública de esgoto, podendo trazer como conseqüências a agressão ao meio ambiente, a contaminação da água, do solo e de animais, além do risco à saúde de pessoas que possam reutilizá-los por acidente ou mesmo intencionalmente devido a fatores sociais ou circunstanciais diversos. O consumo indevido de medicamentos descartados inadequadamente pode levar ao surgimento de reações adversas graves, intoxicações, entre outros problemas,comprometendo decisivamente a saúde e qualidade de vida dos usuários.
As sobras de medicamentos têm várias causas, dentre as quais podemos destacar: a dispensação de medicamentos além da quantidade exata para o tratamento do paciente; a interrupção ou mudança de tratamento; a distribuição aleatória de amostras-grátis; e o gerenciamento inadequado de estoques de medicamentos por parte das empresas e estabelecimentos de saúde. Soma-se a estes fatores a carência de informação da população relacionada à promoção, prevenção e cuidados básicos com sua saúde.
Com a instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, através da Lei n° 12.305/2010 e do Decreto nº 7.404/2010, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa está promovendo ações relacionadas com o tema, que tenham impacto significativo para a implementação da referida política e para a proteção da saúde da população e do meio ambiente.


Confira abaixo o que as empresas estão fazendo a respeito:
Microsoft PowerPoint - Apresentação Anvisa [Modo de Compatibilidade].pdf — PDF
Microsoft PowerPoint - Apresentação Droga Raia [Modo de Compatibilidade].pdf — PDF
Microsoft PowerPoint - Apresentação Eurofarma [Modo de Compatibilidade].pdf — PDF
Microsoft PowerPoint - Apresentação HCFMUSP [Modo de Compatibilidade].pdf — PDF
Microsoft PowerPoint - Apresentação PANVEL [Modo de Compatibilidade].pdf — PDF
Microsoft PowerPoint - Apresentação UFRGS [Modo de Compatibilidade].pdf — PDF

Legislação

Lei-12.305/2010 – institui a PNRSInstitui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.
LEI – 11107/2005 - consórcios públicosDispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências.
Lei 11445-2007 - Lei Nacional do Saneamento BasicoEstabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as Leis nos 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei no 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências.
Decreto nº 5940/2006 - Institui Separação dos resíduos recicláveisInstitui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras providências.
Decreto nº 6017/2007 - Regulamenta a Lei no 11.107/2005Regulamenta a Lei no 11.107, de 6 de abril de 2005, que dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos.
Decreto nº 7217/2010 - Regulamenta a Lei no =1.445/2007Regulamenta a Lei no 11.445, de 5 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, e dá outras providências.
Decreto nº 7404/2010 - Regulamenta a Lei no 12.305/2010Regulamenta a Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências.
Decreto nº 7405/2010 – institui Programa Pró-CatadorInstitui o Programa Pró-Catador, denomina Comitê Interministerial para Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis o Comitê Interministerial da Inclusão Social de Catadores de Lixo criado pelo Decreto de 11 de setembro de 2003, dispõe sobre sua organização e funcionamento, e dá outras providências.
Portaria MMA nº 112 Institui Grupo de Trabalho da PNRSInstitui Grupo de Trabalho com o propósito de articular, no âmbito federativo, a implementação da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Portaria MMA nº 113. Regimento do Comitê OrientadorAprovar o Regimento Interno do Comitê Orientador para Implantação de Sistemas de Logística Reversa, na forma do Anexo a esta Portaria.


A Anvisa vem discutindo o tema Descarte de Medicamentos desde 2008, durante a elaboração da RDC nº 44/2009, que dispõe sobre as Boas Práticas em Farmácias e Drogarias. O art. 93 desta RDC diz que é permitido às farmácias e drogarias participar de programa de coleta de medicamentos a serem descartados pela comunidade.

Este tema foi incluído como prioridade estratégica na Agenda Regulatória da Anvisa no ano de 2010, sendo também um dos compromissos regulatórios assumidos pela Agência para o ano de 2011.

Com a instituição da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, através da Lei n° 12.305/2010 e do Decreto nº 7.404/2010, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa está promovendo ações relacionadas com o tema, que tenham impacto significativo para a implementação da referida política e para a proteção da saúde da população e do meio ambiente.

Para tanto, a Agência tem buscado tratar este tema de forma conjunta no âmbito do SNVS e do Governo Federal, de modo a fortalecer e cumprir com a PNRS com único direcionamento e harmonização das ações do Poder Público relacionadas com a logística reversa da cadeia do medicamento, bem como de viabilizar a discussão entre o setor empresarial, as Vigilâncias Sanitárias Estaduais e Municipais e a população.


Fontes:



Grupo Amarelo

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Logística Reversa de Lixo Eletrônico





A logística reversa é a área responsável pelo fluxo reverso de produtos, seja qual for o motivo: reciclagem, reuso, recall, devoluções, etc. 

Existem três fatores que estimulam o retorno de produtos: 
1. Consciência cada vez maior da população para a necessidade de reciclar e de se preocupar com o meio ambiente; 
2. Melhores tecnologias capazes de reaproveitar componentes e aumentar a reciclagem; 
3. Questões legais, quando a legislação obriga que as empresas recolham e deem destino apropriado aos produtos após o uso. 

A grande preocupação da Logística Reversa é fazer com que esse material, sem condições de ser reutilizado, retorne ao seu ciclo produtivo ou para o de outra indústria como insumo, evitando uma nova busca por recursos na natureza e permitindo um descarte ambientalmente correto. 




Entenda mais sobre o lixo eletrônico:

Todo produto que utiliza-se de energia elétrica ou de acumuladores como fonte de alimentação, e se torna obsoleto é considerado LIXO ELETRÔNICO. Seja ele de uso industrial, doméstico, comercial e de serviços. 

A disposição final inadequada desses resíduos pode causar danos significativos ao solo, ar e água e riscos a saúde da população. 

Algumas empresas estão adotando essa prática, por observar uma lucratividade maior a longo prazo e a preferência dos clientes por empresas ambientalistas, porém ainda encontra-se um grande problema ao implementar o sistema da logística reversa pela necessidade de uma estrutura complexa para recolher, armazenar e tratar os resíduos e um investimento inicial alto. 

As soluções que algumas empresas e municípios estão adotando são cartilhas, ecopontos, giro nas escolas, divulgação nos meios de comunicação, gestão dos resíduos, coleta, manufatura reversa e certificado de conformidade ambiental.





GRUPO VERMELHO

terça-feira, 22 de maio de 2012

Logística Reversa do Papel/Papelão

A logística reversa pode ser definida como sendo o planejamento, a operação do fluxo e de sistemas de informação logística, e também seus controles, para o retorno de bens, por meio de diversos canais reversos (LEITE, 2009). A logística reversa agrega valor de diversas naturezas: econômica como melhoria na competitividade e apreciáveis retornos financeiros, ecológica, preservando e diminuindo os impactos negativos ambientais tais como: menos uso de água e energia, diminuição de lixões e aterros, controle legal, logístico, impacto na imagem entre outros.
Devido a legislações ambientais cada vez mais rígidas, o controle sobre o uso e a responsabilidade dos fabricantes diante dos produtos está ampliando. Tradicionalmente, os fabricantes não se sentem responsáveis pelos produtos após o seu consumo (DAHER, 2006). A maioria dos produtos que são utilizados, viram lixo sem serem reutilizados, causando grandes impactos ambientais.
As legislações mais severas e o número de informações disponíveis para o consumidor, que o tem tornado mais exigente, vem revertendo o cenário e estão levando as empresas a repensarem sobre sua responsabilidade sobre seus produtos após o uso. Cabendo assim ao fabricante a responsabilidade e controle de todas as etapas da produção até o final da vida útil do produto. Verificando-se assim a importância do estudo da logística reversa não apenas como fator redutor de custo, mas como fonte de minimização dos impactos nos recursos naturais.
Nos dias atuais se torna cada vez mais necessário fazer a reciclagem de matérias para reduzir custos e utilizar o mínimo de recursos ambientais. Um material que há anos é reciclado é o papel. Sua importância é ímpar para o mundo mesmo com a invasão tecnológica que há.
Inicialmente o papel é coletado (em muitas vezes por catadores de matérias recicláveis) ou em cestos de lixo que possuem recipientes especiais para cada produto. Logo este produto é revendido para cooperativas ou para os antigos ferros velhos que compram e revendem para um distribuidor ou mesmo para algum fabricante de papel.

Benefícios da Reciclagem

Não há somente um beneficio que podemos obter com a reciclagem, mas sim vários como:
  • A limpeza nas vias públicas onde é rotineiro ver várias matérias que poderiam ser reciclados, mas são descartados de forma irregular;
  • Geração de novos empregos pelas cooperativas que fazem a triagem dos produtos;
  • Reduções de detritos nos aterros sanitários com o lixo orgânicos são misturadas com lixo inorgânico causando a contaminação de lençóis freáticos ou qualquer eco-sistema próximo do local;
  • Exploração do trabalho infantil;
  • Redução de recursos naturais;
  • A preservação de arvores que seriam utilizadas para a extração de celulose. Estima-se que a cada 1000 kg de papel são poupadas 20 árvores.
É possível reciclar o papel em duas maneiras: 

Forma Artesanal:


Forma de Processos Industriais:



Tempo para decomposição no meio ambiente.

Está estimado em três meses o tempo que um papel leva para se decompor no meio ambiente, caso estiver molhado. Há alguns tipos de papel como o “toalha” ou “absorvente” que podem levar vários meses para ser decompostos, mas caso o contrário o papel poderá durar por tempo indeterminado.
Estima-se que cerca de 1,5 km de floresta são devastadas para a fabricação de papel e a cada dez arvore que são derrubadas somente uma é replantada. Pesquisas apontam que as florestas tropicais não existiram até 2035. Tendo em vista este dado fica mais visível que a reciclagem e o uso consciente de diversos produtos são necessários, pois todos nos dependemos de recursos naturais para sobreviver no planeta terra.

Fontes:
http://www.sosquimica.com.br/reciclar_papel.htm
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/reciclagem/reciclagem4.php
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-reciclagem/reciclar-papel-1.php
http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&ved=0CGQQFjAB&url=http%3A%2F%2Fwww.marciliocunha.com.br%2Fdownloads%2Flogistica%2520reversa1.ppt&ei=phW7T_O0KZCy8QTQi5iaCg&usg=AFQjCNE688CYgrs5r1aV0kysen1Fo2zoCA&sig2=Ne5q7o16Nn9r6NNR5IVp5g
http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2010_TN_STO_121_788_15572.pdf

http://www.ead.fea.usp.br/semead/11semead/resultado/trabalhosPDF/87.pdf

Grupo Verde