A história das coisas é um documentário educativo que apresenta importantes informações sobre questões ambientais e sociais dentro da temática do consumo de produtos. Representa um assunto urgente e de vital importância para a sobrevivência de todo o Planeta e da espécie Humana, para o presente e o futuro. Ele relata as cinco etapas da linha de produção de matérias que são: a extração, a produção,a distribuição, o consumo e o tratamento do lixo. Porém, como é frisado no vídeo, faltam algumas etapas menores, mas não menos importantes, como as pessoas que são essenciais para que esse processo aconteça.
O filme mostra que a melhor maneira de se alterar os mecanismos atuais é através da conscientização ambiental por meio das pessoas, das indústrias, enfim, de todos os setores dessa cadeia de produção. Porém, é muito complicado alterar mecanismos que são utilizados sem controles a décadas e querer alertá-los sobre o que está acontecendo com nossa casa, a Terra.
O “ciclo de vida” dos produtos de consumo é revelado de forma detalhada no documentário americano. Em pouco mais de vinte minutos apresenta um panorama geral de todo o processo e relaciona as ações e intenções dos governos, corporações e sociedades e como estas afetam diretamente o meio ambiente, as pessoas e o futuro do nosso planeta. Deixando claro então, as conexões entre um enorme número de importantes questões ambientais e sociais, demonstrando com fatos, que ao consumirmos de forma inconsciente e desmedida, estamos a destruir o mundo e a auto-destruirmo-nos, e assim apela-nos a criar uma maior consciência do problema e um mundo mais sustentável e justo para todos, para o planeta Terra e para futuras gerações.
Outro fator que tem ênfase no documentário é que quem não consome não tem valor na sociedade, pelo menos do ponto de vista mercadológico. Depois da extração, acontece à produção onde as mercadorias são distribuídas para serem vendidas o mais rápido possível. A próxima etapa é o consumo, a parte onde somos forçados a cada vez mais comprar e consumir, deixando de usar as vezes vários produtos em total condição de uso. A indústria do consumismo a cada minuto despeja novos produtos no mercado e várias maneiras de nos fazer adquiri-los. Nos fazem também que livremos dos antigos, seja por descaracterizá-los como bons e atuais ou seja pela falta de qualidade na fabricação induzindo a uma menor vida útil do bem.
Como se não bastasse essas técnicas usadas pelo marketing das empresas, existe ainda uma outra muito comum no mundo competitivo comercial. Ela consiste em fazer o consumidor acreditar que é de baixa ou até nenhuma qualidade o produto que ele tem acesso de graça ou por preço bem inferior ao que a empresa tem a oferecer.
Abaixo veremos um outro vídeo da mesma série de documentários americanos onde podemos perceber essa tática utilizada por uma empresa de água mineral engarrafada. Muito mais cara que a famosa água de torneira, gasta-se uma quantidade absurda de dinheiro para engarrafá-las , estocá-las, distribui-las e por fim fazer chegar ao consumidor final. Se não bastasse todos esse problemas ainda tem mais um, e do ponto de vista ambiental, o pior deles. O futuro dessas garrafas. Menos de 10% delas são destinadas a reciclagem, o resto é enterrado em aterros pelo mundo inteiro ou até mesmo insinerados, jogando no ar cada vez mais tóxicos e poluentes.
"Não se pode gerir um sistema linear, em um planeta finito. Indefinidamente."
A definição acima encontrada no vídeo "A História das Coisas" é usada para demonstrar o quão perigoso é o uso sem conscinência de recursos naturais na fabricação de produtos no mundo em que vivemos. Analisando a situação percemos que o sistema de produção é utilizado sequencialmente , ou seja, desde o recolhimento da matéria prima na natureza até a entrega do poduto final a uma loja ou ao próprio consumidor, esse processo é contínuo e realizado de maneira inconsequente. Inconsequente pois, a partir do momento onde ele é feito de maneira interrupta, torna-se necessário ter as duas pontas do processo em harmonia com o resto e atendendo a demanda. A ponta final desse processo jamais sofreria algum tipo de ameaça, pois, trata-se dos consumidores da cadeia, o que garante que a única mudança que pode ocorrer nela, é uma necessidade de aumento de abastecimento. Olhando então para a outra ponta achamos o grande e assustador problema, devido a velocidade com que isso afeta diretamente as pessoas no nosso planeta. A outra ponta então, nada mais é do que tudo aquilo que é necessário para se chegar no produto final. Sendo assim, é simplesmente tudo o que homem retira da natureza para produzir. E como a definição do vídeo destaca, o planeta é finito. Nossas fontes naturais não são renováveis e por isso corre sério risco de extinguir-se.
A maioria dos dados são com base em número americanos, porém , sabemos que são eles o maior "consumidor" mundial, e podemos calcular que números tão absurdos representem apenas um país no mundo se fossem calculados todos, o resultado nos daria uma visão bem mais próxima , e chocante, da situação.
Nas últimas 3 décadas foram consumidos 33% dos recursos naturais do planeta.
Só resta menos de 4% de toda a floresta original americana e 40% dos cursos de água estão impróprias para o consumo
O EUA possuem cerca de 5% do população mundial, porém consume cerca de 30% dos recursos mundiais, se todos consumissem na proporção americana seriam necessários 5 planetas iguais ao nosso para suprir a demanda.
75% das zonas de pescas do planeta estão sendo exploradas ao máximo ou além .
Desapareceram 80% das floresta orignais do planeta, só na Amazônia perdemos 2.000 árvores por minuto.
Fontes:
The Story of Stuff - A história das coisas
http://www.youtube.com/watch?v=xaglF9jhZLs
A História da Água Engarrafada - Legendado
http://www.youtube.com/watch?v=AM9G7RtXlFQ&feature=related
http://sununga.com.br/HDC/
Grupo Vermelho