segunda-feira, 28 de maio de 2012

Logística Sustentável - Logística Reversa Óleo



Para começar jogar o óleo de cozinha pela rede de esgostos é um erro gravíssimo e que traz consequências muito negativas para o ambiente. A presença de óleos e gorduras na rede de esgoto pode originar sérios problemas de entupimento e mau cheiro. Além disso, o óleo de cozinha pode chegar ao oceano através das redes de esgotos. Em contacto com a água do mar, esse resíduo líquido passa por reacções químicas que resultam em emissão de metano, através da acção anaeróbica de bactérias. O metano é um dos principais gases que causam o efeito estufa que contribui para o aquecimento da terra. Outra situação que poderá acontecer é o facto do óleo ser mais leve que a água, ficando na superfície e criando uma barreira que dificulta a entrada de luz e a oxigenação da água, comprometendo assim a base da cadeia alimentar aquática.Por essas razões NUNCA se deve deitar o óleo de cozinha usado pela rede de esgotos!
Com tudo Existe muitas maneiras de transformação para esse resíduo ter valor e não afetar o meio ambiente de forma tão poderosa:

 
Recolher o óleo em potes e entregar a pontos de coleta na cidade ajuda a transforma esse residuo em outro protudo para uso do nosso cotidiano ajuda na economia e o meio ambiente.

Soluções para reciclagem do óleo de cozinha
Para evitar que o óleo de cozinha usado seja lançado na rede de esgosto, várias cidades em todo o Brasil têm criado métodos de reciclagem. Diversas são as possibilidades de reciclagem do óleo de fritura, entre outras finalidades destacam-se a produção de resina para tintas, sabão, detergente, glicerina, ração para animais e biodiesel.

Organizando a reciclagem do óleo de cozinha

Em algumas capitais brasileiras são as prefeituras que estão se mobilizando, em outras, é a própria população através de organizações não-governamentais.

Ribeirão Preto: possui o projeto Cata óleo numa parceria da USP e o Ladetel (Laboratório de Desenvolvimento de Tecnologias Limpas). Os interessados recebem um recipiente para armazenar o óleo. O caminhão do laboratório passa recolhendo o produto em datas pré-estabelecidas.

Todo o óleo recolhido na cidade será usado na produção do biodiesel. Hoje são recolhidos cerca de 20 mil litros de óleo por mês com os comerciantes, no entanto, o interesse é atingir a população e aí receber cerca de 160 mil litros mensalmente.

Informações: interessados em participar do projeto podem entrar em contato com o Ladetel pelo telefone (16) 602.3734.

Curitiba: a Prefeitura Municipal de Curitiba lançou o serviço de coleta especial de óleo de fritura. O recolhimento está sendo feito em 78 pontos do Câmbio Verde (programa de recolhimento de lixo reciclável) e nos 21 terminais de ônibus da cidade. Quando é feita a entrega nestes postos, dois litros de óleo dão direito a um quilo de hortifrutigranjeiros,
incentivando ainda mais a população.

Depois de recolhido, o óleo de fritura é encaminhado para a reciclagem, onde é transformado em sabão, detergente e matéria-prima para fabricação de outros produtos.

Para ser entregue, o óleo deve ser armazenado em garrafas pets, de preferência transparentes.

Informações: os dias e horários da coleta podem ser obtidos pelo telefone 156 ou na página da prefeitura na internet -www.curitiba.pr.gov.br


ABC Paulista: o Instituto Triângulo tem sido o exemplo na reciclagem de óleo de cozinha em São Paulo. Equipes vão até o local solicitado para a coleta, desde que se tenha um mínimo de seis litros para solicitar o recebimento. A entrega do óleo em São Paulo também pode ser feita na rede de supermercados Pão de Açúcar ou na Ong Trevo e Samorcc (Sociedade dos Amigos e Moradores do Bairro de Cerqueira César).

Informações: Instituto Triângulo (11) 4991-1112 - www.triangulo.org.br


Florianópolis: a coleta é feita pela Universidade Federal de Santa Catarina que, desde o ano passado, desenvolve o projeto chamado Família Casca, em que recupera o óleo de cozinha e o transforma em combustível. No entanto, o projeto coleta o produto apenas na região próxima à universidade.

Outra maneira de dar um fim útil ao óleo de bares e restaurantes na cidade é por meio da Associação Industrial e Comercial de Florianópolis, a Acif, que dirige o programa ReÓleo.

Informações: www.acif.org.br


Rio de Janeiro: o óleo que seria jogado pode ser levado para os postos implantados pelo Programa de Reaproveitamento de Óleos Vegetais, o Prove, firmado entre a iniciativa privada, a Refinaria de Manguinhos e a Secretaria de Meio Ambiente do Rio. Entre os postos de coleta está o Circo Voador. Outro meio de colaborar é ligar para o Disque-Óleo: basta entrar em contato para a equipe desse programa visitar sua casa

Informações: Disque-Prove: (21) 2598-9240 Disque-óleo: (21) 2260-3326www.disqueoleo.com.br


Salvador: o engenheiro químico Luciano Hocevar é o responsável pela Renove, Reciclagem de Óleos Vegetais, e pela picape que passa pelas casas da cidade fazendo a coleta do óleo de cozinha.

Informações: (71) 9979-2504 - www.renoveoleo.com.br


Porto Alegre: a Prefeitura de Porto Alegre, através do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), realiza o Projeto de reciclagem de óleo de fritura. São 24 locais de coleta do produto, que será transformado entre outras coisas em resina de tintas, sabão e biodiesel. Foi assinado convênio entre o DMLU e três empresas, que recolherão óleos de cozinha entregues pela população e os encaminharão para reciclagem.

Informações: http://funverde.wordpress.com


Essas Organizações tem como funçao principal a RECICLAGEM e ajudam DIRETAMENTE o meio ambiente

Grupo Azul

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