Os consumidores valorizam a coleta de embalagens recicláveis? Um estudo de caso da logística reversa em uma rede de hipermercados

Uma das definições para Logística Reversa: 

É o processo de planejamento, implementação e controle da eficiência e custo efetivo do fluxo de matérias-primas, estoques em processo, produtos acabados e as informações correspondentes do ponto de consumo para o ponto de origem com o propósito de recapturar o valor ou destinar à apropriada disposição (Rogers e Tibben-Lembke (1998, p. 2).

As bases de vantagens competitivas duradouras e sustentáveis residem em diferenças no comportamento estratégico de uma empresa e de seus concorrentes. A estratégia de uma empresa pode ser vista como sendo “a busca deliberada de um plano de ação para desenvolver e ajustar a vantagem competitiva...” (Henderson, 1998, p. 5). Assim, uma empresa deve ser capaz de criar e operacionalizar estratégias que as diferenciem de seus concorrentes e as habilitem para a obtenção de vantagens competitivas sustentáveis e defensáveis a longo prazo.

São exemplos de vantagens competitivas que podem ser obtidas pela adoção de políticas e instrumentos de logística reversa:

• Restrições ambientais: A conscientização sobre a conservação ambiental não parece ser uma tendência temporária. Este fato induz a uma reorientação duradoura da produção e do consumo que tenha entres suas premissas o crescimento sustentável. Neste contexto, a logística deve procurar a minimização do impacto ambiental, não só dos resíduos oriundos das etapas de produção e do pós-consumo, mas dos impactos ao longo do ciclo de vida dos produtos;

• Redução de custo: O reaproveitamento de materiais e a economia com embalagens retornáveis fornecem ganhos que estimulam novas iniciativas e esforços em desenvolvimento e melhoria dos processos de logística reversa. Várias indústrias, caso do alumínio, por exemplo  têm nas embalagens descartadas uma fonte de matéria-prima de qualidade e que pode ser processada a custos menores do que aqueles que seriam possíveis a partir da industrialização da bauxita (mineral de base desta indústria); 

• Razões competitivas: Uma forma de ganho de vantagem competitiva frente aos concorrentes é a garantia de políticas liberais de retorno de produtos (estratégia de minimizar as barreiras para retorno e troca de produtos) que fidelizem os clientes. Dessa forma, empresas que possuem um processo de logística reversa bem gerido tendem a se sobressair no mercado, uma vez que podem atender aos seus clientes de forma melhor e diferenciada do que seus concorrentes; e

• Diferenciação da imagem corporativa: Muitas empresas estão utilizando logística reversa estrategicamente e se posicionando como empresa-cidadã, contribuindo com a comunidade e ajudando as pessoas menos favorecidas  Ressalta-se o papel social realizado por diversas empresas com cooperativas de catadores de embalagens recicláveis. Com isso, as empresas conseguem um aumento do valor da marca e, muitas vezes, de seus produtos também.

FONTE: artigo - http://www.scielo.br/pdf/gp/v13n3/05.pdf

imagem 1 - http://embalagemsustentavel.com.br/2010/01/09/logistica-reversa/

imagem 2 - http://toninholaurindo.blogspot.com.br/2011/02/sustentabilidade-da-teoria-pratica.html

imagem 3 - http://www.braconsultoria.com.br/solucoes

imagem 4 - http://www.portalsanhaua.com.br/noticias.php?id=30805

imagem 5 - http://consumersceneinvestigation.blogspot.com.br/2010/05/especializacao-ou-diferenciacao-eis.html

GRUPO AMARELO

Tecnologia da Informação e Logística: Os Impactos do EDI nas Operações Logísticas de uma Empresa do Setor Automobilístico

Após décadas de desenvolvimento a logística chegou ao atual momento tendo como princípio o SCM (do inglês, Supply Chain Management ou Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos) no qual o objetivo é agregar valor aos produtos ou serviços prestados ao cliente, prezando pela sua plena satisfação. Esse objetivo só é alcançado a partir da integração de toda a cadeia de suprimentos, fazendo a integração externa (ao contrário da Logística – visão interna) através da interligação dos fornecedores com os consumidores finais. Neste cenário, é inevitável não associar a Logística moderna à Tecnologia da Informação (TI), pois é a partir dessa união que diversas melhorias serão realizadas nas operações logísticas.

Através do Estudo de Caso de uma Empresa (X) do setor de autopeças, foi analisada a utilização de uma das principais ferramentas da TI, o software EDI (Intercâmbio Eletrônico de Informações), além dos motivos, impactos, vantagens e desvantagens. 

O Serviço ao Cliente é uma das áreas da Logística mais importante para a Empresa X. O setor automotivo é um setor de grande concorrência e os clientes da Empresa X são, em geral, empresas de grande porte e bastante exigentes em relação aos seus fornecedores. A implantação do EDI, por exemplo, é uma exigência de certos clientes.

A utilização do EDI pela Empresa X 

• Utiliza o EDI Tradicional (embora seja analisada a proposta de migrar para o EDI via Internet, apesar de não ser tão seguro quanto o EDI Tradicional, permite maior rapidez e diminuição dos custos);
• Recebimento da necessidade de produção transmitida pelos clientes, e pelos pedidos de compras enviados aos fornecedores; 
• Emissão de envio de embarque e nota fiscal;
• Visualizar a demanda acumulada; 
• O que já foi entregue pela empresa; 
• O que está em atraso; 
• Os clientes que estão esperando para serem atendidos. 

Benefícios obtidos com a troca eletrônica de dados via EDI na Empresa X

• Rapidez na transmissão e processamento das informações; 
• Agilidade na realização das transações comerciais;
• Precisão; 
• Segurança; 
• Redução de erros e custos; 
• Economia de tempo; 
• Redução de risco de não atender o cliente no momento certo. 

Desvantagens na utilização do EDI

Na Empresa X, não foram destacadas desvantagens, uma vez que esta ferramenta é de grande importância no atendimento ao cliente. Que é o foco da empresa. Os custos de implantação e manutenção, bem como as necessidades de melhoria durante sua implantação não foram considerados desvantagens diante dos benefícios que o EDI pode proporcionar e principalmente, por reduzir o risco de parar a linha de produção do cliente por falta de informação.

Portanto, fica evidente que em um mundo tão globalizado como o atual, as empresas necessitam ter uma visão estratégica do mercado em que estão inseridas para superarem seus concorrentes, analisando profundamente o ponto inicial de toda a cadeia produtiva, a demanda. É a partir de seus desejos e necessidades que a empresa criará novos e melhores produtos; com a previsão de demanda, os estoques poderão ser reduzidos; assim como os custos e a preocupação com o cumprimento dos prazos de entrega. A TI é um instrumento fundamental nas estratégias logísticas da empresa, é ela que coordenará todo o processo e controlará o fluxo de informações para que tudo funcione da melhor forma, de maneira realmente eficiente contribuindo com agilidade na troca de informações, maior precisão, segurança, confiabilidade e redução de erros.

Fonte: http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2003_TR0901_0530.pdf

Imagem 1: http://www.portogente.com.br/portopedia/EDI_-_Electronic_Data_Interchange/

GRUPO VERMELHO

Processo Logístico de uma Empresa de Comércio Eletrônico: Estudo de Caso

Desde que deixou de ser de uso exclusivo do seu meio de origem - acadêmico e militar - e a população comum passou a ter acesso a ela, a Internet passou a receber grande atenção dos investidores. Tais investidores perceberam rapidamente as grandes oportunidades de negócios que existiam nesse meio, e passaram a investir em várias empresas "virtuais", dando origem ao fenômeno chamado de Nova Economia.

Empresas que vendiam produtos que necessitavam de transportes, não tinham a devida responsabilidade para o modo que eles chegariam até as casas dos consumidores, e nem com todas as demais atividades que a logística envolve.

Com o tempo, os consumidores que compravam pela Internet passaram a receber seus produtos atrasados por muito tempo, com custo de frete bem alto e, às vezes, recebiam os produtos defeituosos ou com avarias devido à mal transporte. Isso deixou os consumidores muito insatisfeitos e decepcionados com o comércio eletrônico.

A logística então, tornou-se uma das principais barreiras a ser vencida para o crescimento do comércio eletrônico. Percebeu-se que ela, a logística, tinha um impacto direto na satisfação do consumidor e, portanto, as empresas haviam de investir rapidamente nela, já que essa atividade influenciava diretamente o desempenho dos níveis de serviço oferecidos ao consumidor. Quando o cliente está satisfeito, a empresa consegue obter a sua fidelização e aumentar o seu market share. Logo, possuir uma logística eficiente se tornou algo essencial e vital para as empresas que se baseavam no comércio eletrônico.

A partir deste quadro, procurou-se estudar a organização logística de uma empresa do ramo de varejo virtual através de um estudo de caso realizado com o Submarino. Este estudo é apresentado na fonte deste artigo, usado como refêrencia. Caso deseje saber mais, leia o site linkado abaixo!

Fonte:

http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2001_TR11_0535.pdf

GRUPO VERDE

As especificidades da logística integrada dos Correios: um estudo de caso

Os correios são os pioneiros nas atividades logísticas e por isso tem uma flexibilidade logística potencializa a capacidade da empresa em obter vantagens na capacidade de responder positivamente às demandas peculiares dos clientes.Desenvolvem atividades logísticas, tanto como processo, quanto como produto.Os Correios são a sua própria competência logística utilizada para prestar serviços de coleta e entrega de correspondências e encomendas.Para cobrir esta demanda,usam 110.000 funcionários, 12.520 agências, 11 terminais de carga,104 centros de tratamento de correspondências (CTC’s), 707 Centros de Distribuição Domiciliar (CDD’s), 4.435 módulos de caixa postal comunitária, 12.000 agências comunitárias, 14.000 pontos de venda e 27.000 caixas de coleta de correspondências.Em seu fluxo postal, depois de coletadas nas agências, nas caixas de coleta e nos computadores, as correspondências passam pela primeira triagem nos CTC’s dos locais de origem. Então são encaminhadas para outra triagem nos CTC’s dos locais de destino que as encaminha aos CDD’s que são responsáveis pela entrega aos destinatários por meio de carteiros a pé, de bicicleta, de moto ou de carro, dependendo da densidade de domicílios nos pontos de entrega.

 

 

FONTE:

http://sare.unianhanguera.edu.br/index.php/rcger/article/view/90

 

 

 

GRUPO ROSA

LOGÍSTICA REVERSA: OPORTUNIDADE PARA REDUÇÃO DE CUSTOS ATRAVÉS DO GERENCIAMENTO DA CADEIA INTEGRADA DE VALOR

Logística Reversa por definição:

"O processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e de baixo custo de matérias primas, estoque em processo, produto acabado e informações relacionadas, desde o ponto de consumo até o ponto de origem, com o propósito de recuperação de valor ou descarte apropriado para coleta e tratamento de lixo”.
 

Em seu sentido mais amplo, significa todas as operações relacionadas com a reutilização de produtos e materiais. Logística Reversa se refere a todas as atividades logísticas de coletar, desmontar e processar produtos e/ou materiais e peças usados a fim de assegurar uma recuperação sustentável (amigável ao meio ambiente). Como procedimento logístico, diz respeito ao fluxo de materiais que voltam à empresa por algum motivo (devoluções de clientes, retorno de embalagens, retorno de produtos e/ou materiais para atender à legislação). Como é uma área que normalmente não envolve lucro (ao contrário, apenas custos), muitas empresas não lhe dão a mesma atenção que ao fluxo de saída normal de produtos.

 

A importância estratégica e para a redução de custos dentro das empresas, razão pela qual ela vem cada vez mais ocupando um lugar de destaque dentro das empresas, muito embora ainda de maneira muito incipiente.

Tratamos então de custos logísticos e que, com a inclusão de um sistema de Logística Reversa, necessita da abordagem do custeio do ciclo de vida total, já que, com o retorno dos produtos às empresas, por qualquer que seja o motivo, esta passa a ser responsável por seus produtos até o final de sua vida útil. Mostramos também que existem poucos sistemas de informação já desenvolvidos e específicos para lidar com Logística Reversa, daí a necessidade do desenvolvimento interno de sistemas de informações.

O Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos é outro ponto fundamental para a Logística Reversa. O conhecimento profundo de toda a cadeia onde se insere a empresa e a participação ativa e consciente de todos os integrantes se tornam pontos críticos para o total desenvolvimento da Logística Reversa, sendo que sem isto tudo pode se perder. A implantação de um bom sistema de Logística Reversa mostra que a participação de todos os membros da cadeia de suprimento é de supra importância e apresenta possibilidades de reduções de custos em montantes consideráveis.

Grupo Laranja

Fontes:

Link 1