A logística pode ser subdividida em quatro fases. Cada uma com duração e características de acordo com o que o mercado exigia e oferecia nesse ramo. Sendo a quarta fase desse processo, aplicada desde o ano 2000, o Supply Chain Management (SCM) é a representação da atual fase da logística.
Tendo sua visão mais voltada para a parte externa da logística de uma empresa, o SCM entrou no mercado para suprir a falta de informação e de comunicação da empresa com os seus fornecedores e cliente final. Em contrapartida, o grande problema da implantação desse sistema é que os profissionais responsáveis pelo gerenciamento designam menor porcentagem dos investimentos anuais para a intralogística.
Desde o final do século passado, as fábricas vêm atingindo o ápice no que diz respeito ao melhor planejamento, manutenção de mão de obra e infraestrutura interna. Utilizando então, recursos para otimização desses serviços, através da implantação no sistema operacional de Tecnologia da Informação (TI). Uma das principais áreas onde foi diagnosticada a necessidade de implantação de softwares e hardwares para a melhoria da qualidade e principalmente o dinamismo, foi o setor da mão de obra.
Exatamente 370 anos após a introdução de um dos mais históricos inventos, temos disponíveis hoje no mercado alguns modelos de Smart Carts (Carrinhos Inteligentes). Se em 1642 a calculadora ganhou uma versão de simples manuseio e respostas rápidas em substituição do ábaco, esses carrinhos são capazes de realizar com melhor performance algumas etapas que, anteriormente eram feitas de forma separada e lenta. Dessa maneira, ganham rapidez, segurança e precisão, seja no apoio às atividades integradas de separação; embalagem e identificação; verificação em tempo real do produto em manuseio; capacidade de seguir automaticamente o operador; ou simplesmente uma rotineira ida ao supermercado.
Veja a seguir alguns modelos dos carrinhos já existentes no mercado e suas aplicações:
Trabalho Móvel
A tecnologia presente no carrinho é composta de um terminal com leitor e impressora que transforma o carrinho em uma estação de trabalho móvel que pode estar em diferentes locais da operação (recebimento, expedição, etc.)
Carrinho AGV

Hardware prancheta
Importante destacar que, embora este carrinho não tenha uma solução de TI, o "hardware" prancheta, fixada adequadamente, facilita a atividade de leitura e registro da informação.
Put-to-light

Energia portátil

Mesmo vivendo em um mundo onde a tecnologia está cada vez mais avançada, ainda é notável que, investir nos carrinhos é um grande desafio. Tem-se esta resposta devido o valor inicial de tal recurso, do qual muitas empresas não estão acostumadas a pagar por automação. Normalmente, as empresas tem como base, um investimento de, no máximo, R$ 500,00 para um carrinho de movimentação. Isso faz com que propostas de R$ 10.000,00 sejam rejeitadas antes de serem avaliadas. Porém, os clientes que aceitam testar esse novo recurso, garantem que o retorno é assegurado na medida em que contribui para eliminar grandes perdas crônicas em toda a intralogística.
Conforme mostrado no vídeo, no supermercado do futuro os clientes trarão suas listas de compras em computadores de mão, os quais serão conectados nos computadores dos próprios carrinhos inteligente. Depois, o carrinho auxiliará o consumidor com a lista de compras, indicando a localização exata de cada mercadoria e sugerindo promoções complementares para cada categoria. Além disso, o carrinho será capaz de lembrar aquisições anteriores do cliente, acelerando o processo de compras.
A sensação que fica é de que é apenas uma questão de tempo para que o avanço da tecnologia diminua o custo de investimento nesse tipo de maquinário. Assim, em conjunto com resultados obtidos por concorrentes que já investiram em automatização empurrem o mercado a abraçar com mais frequência essa modernização nas empresas. Já nos exemplos onde o carrinho seria utilizado para agilizar a vida de consumidores em feiras, shoppings e supermercados entre outros, percebemos uma dificuldade maior para a implantação. Não dependeríamos apenas da tecnologia implantada em um dos "Smart Carts" e sim em todas as instalações prestadoras desse tipo de serviço. Imaginando que atualmente é difícil convencer um gerente a investir cerca de dez mil reais em um carrinho, como seria convencer uma rede de lojas a implantar o projeto em todas as suas unidades de atendimento aos clientes.
Fontes:
Revista Intra Logística - maio 2011
http://www.historiadetudo.com/calculadora.html
http://www.4next.com.br/noticias1.asp?n=78
Youtube - http://youtu.be/7nYNde3557M
Youtube - http://youtu.be/7nYNde3557M
GRUPO VERMELHO
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