As empresas que se destacam por excelência logística têm uma característica em comum: adotam intensivamente novas tecnologias de informação. Essa evolução tecnológica proporciona vantagens para as operações logísticas, tornando-as mais rápidas, confiáveis e de menor custo. Nesse cenário aparece a Simulação, como uma poderosa ferramenta da pesquisa operacional que, apesar de conhecida desde o início da década de 50, somente agora tornou-se de fato mais acessível a um público muito maior.Podemos entender Simulação como o uso de modelos para o estudo de problemas reais de natureza complexa, por meio da experimentação computacional. Assim, a simulação consiste no processo de construção de um modelo que replica o funcionamento de um sistema real ou idealizado.
Podemos resumir as principais etapas da aplicação prática da simulação em 3, conforme mostra a figura 1:
Podemos resumir as principais etapas da aplicação prática da simulação em 3, conforme mostra a figura 1:
1 – Construção do modelo
Etapa fundamental no processo de simulação, a construção do modelo consiste em uma boa compreensão do problema em estudo, para a construção de um modelo que melhor represente seu funcionamento. Este modelo será de natureza lógica, representações gráficas em papel com inúmeras anotações. Embora existam inúmeras ferramentas de abordagem para o processo, esta etapa pode ser encarada como um misto de ciência e arte.
Neste ponto, decide-se quais as respostas que o modelo deve dar aos tomadores de decisão.
2 – Transformação desse modelo conceitual em um modelo computacional
Objetiva-se nessa etapa a tradução desse modelo lógico-conceitual para operacional por meio de um processo não menos trabalhoso, que consiste básicamente em:
Etapa fundamental no processo de simulação, a construção do modelo consiste em uma boa compreensão do problema em estudo, para a construção de um modelo que melhor represente seu funcionamento. Este modelo será de natureza lógica, representações gráficas em papel com inúmeras anotações. Embora existam inúmeras ferramentas de abordagem para o processo, esta etapa pode ser encarada como um misto de ciência e arte.
Neste ponto, decide-se quais as respostas que o modelo deve dar aos tomadores de decisão.
2 – Transformação desse modelo conceitual em um modelo computacional
Objetiva-se nessa etapa a tradução desse modelo lógico-conceitual para operacional por meio de um processo não menos trabalhoso, que consiste básicamente em:
• Coleta de dados e sua modelagem estatística;
• Programação, utilizando um software apropriado à natureza do problema;
• Verificação e validação.
• Programação, utilizando um software apropriado à natureza do problema;
• Verificação e validação.
3 – Teste experimental de alternativas de ação para a
escolha das mais adequadas
Construído e validado o modelo computacional, passamos à
fase experimental, em que são testadas diversas alternativas. Por meio da
simulação, torna-se possível realizar experiências de sensibilidade e de “what
if”.
Por exemplo: Uma indústria de revestimentos cerâmicos precisa triplicar sua produção para suprir uma demanda sazonal. Por meio da simulação, com um modelo computacional da linha de produção funcionando exatamente como uma réplica da real, é possível inserir quantas variáveis se puder para chegar à respostas, como:
Além de diversas outras possibilidades; todas minuciosamente apresentadas em relatórios e gráficos específicos.
Por exemplo: Uma indústria de revestimentos cerâmicos precisa triplicar sua produção para suprir uma demanda sazonal. Por meio da simulação, com um modelo computacional da linha de produção funcionando exatamente como uma réplica da real, é possível inserir quantas variáveis se puder para chegar à respostas, como:
- Quantos funcionários a mais serão necessários?
- Em quantos
turnos é necessário trabalhar para produzir a quantidade necessária em tempo
hábil?
- Qual será o novo consumo de matéria prima?
Além de diversas outras possibilidades; todas minuciosamente apresentadas em relatórios e gráficos específicos.
ONDE UTILIZAR A SIMULAÇÃO?
Avaliar alternativas de ação nunca foi uma tarefa das mais fáceis. Principalmente quando os resultados da escolha de uma determinada alternativa não são totalmente previsíveis.
Antes de implementarmos um novo processo precisamos ter uma ideia antecipada dos seus possíveis resultados seja para confirmar nossas expectativas em relação aos benefícios procurados seja para identificar possíveis efeitos colaterais.
Quando observamos a maioria das operações logísticas, temos a articulação de várias funções da cadeia de suprimento e suas inerentes complexidades. Quando decisões de compra, produção, estocagem, políticas de reposição, manuseio de material, distribuição física, devem ser tomadas de forma integrada, a simulação é uma ferramenta indicada para quantificar os potenciais ganhos entre cada alternativa e os efeitos de suas inter-relações.
Desse modo, a simulação é indicada para sistemas onde as consequências das relações entre seus diversos componentes não são conhecidas a priori e dificilmente traduzidas de uma maneira analítica.
Avaliar alternativas de ação nunca foi uma tarefa das mais fáceis. Principalmente quando os resultados da escolha de uma determinada alternativa não são totalmente previsíveis.
Antes de implementarmos um novo processo precisamos ter uma ideia antecipada dos seus possíveis resultados seja para confirmar nossas expectativas em relação aos benefícios procurados seja para identificar possíveis efeitos colaterais.
Quando observamos a maioria das operações logísticas, temos a articulação de várias funções da cadeia de suprimento e suas inerentes complexidades. Quando decisões de compra, produção, estocagem, políticas de reposição, manuseio de material, distribuição física, devem ser tomadas de forma integrada, a simulação é uma ferramenta indicada para quantificar os potenciais ganhos entre cada alternativa e os efeitos de suas inter-relações.
Desse modo, a simulação é indicada para sistemas onde as consequências das relações entre seus diversos componentes não são conhecidas a priori e dificilmente traduzidas de uma maneira analítica.
Para o caso específico de aplicações em operações logísticas, destacamos alguns tipos de aplicações práticas.
• Dimensionamento de operações de carga e descarga: determinação do número de docas, número e tipo de empilhadeiras, área de preparação de carga etc.
• Dimensionamento de estoque: determinação de estoque de segurança e estoque base em sistemas multi-elos (centros de distribuição centrais e regionais), considerando incertezas nos suprimentos de matérias-primas e na demanda pelos produtos e sua consequência sobre o nível de serviço prestado: Onde os estoques devem estar localizados? Centralizados ou distribuídos nas pontas? Qual o custo de atender nossos clientes com 95% de disponibilidade de produto? E 98%?
• Estudo de movimentação de material: avaliação da relação custo/benefício da implantação de novos equipamentos e novas tecnologias como esteiras, transelevadores, sistemas automáticos de picking etc.
• Sistema de transporte: determinação de frota ideal em termos de número e tamanho de veículos, considerando o perfil de pedidos a serem entregues, a duração das viagens e tempo de carga e descarga e o resultado sobre a utilização dos veículos, tempo de atendimento, etc.
• Fluxo de Produção: dimensionamento de equipamentos e de estações de trabalho. Avaliação de diferentes configurações de recursos: células de produção, linhas especializadas, etc.
• Serviços de atendimento em geral: como número de PDVs em supermercados, caixas de atendimentos em bancos, etc.
Softwares
Abaixo, alguns dos softwares
mais utilizados em Simulação:
Um dos softwares mais populares entre os analistas é o
PROMODEL, muito ulitizado para para planejar,
projetar e melhorar novos ou atuais processos de manufatura, logística,
serviços e outros sistemas estratégicos, táticos ou operacionais. O ProModel
lhe permite reproduzir a complexidade de processos reais, incorporando a
variabilidade e interdependências que possibilita realizar poderosas análises e
mudanças e, assim, otimizar sistemas e melhorar indicadores.
A Fatec Rubens Lara adota o software como disciplina obrigatória ao 5º ciclo do curso de Logística, preparando profissionais com capacidade para modelar e aplicar simulações nas empresas onde forem contratados.
Fontes: http://www.ilos.com.br - ARTIGOS -
TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO: USO DA SIMULAÇÃO PARA OBTENÇÃO DE MELHORIAS EM OPERAÇÕES LOGÍSTICAS
– Eduardo Saliby;
http://www.belge.com.br/promodel.php
GRUPO AZUL
Excelente e esclarecedora postagem sobre simulação. Parabéns!
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