Segundo a DERSA, há quatro componentes principais da demanda e alternativas possíveis para a transposição do canal: pedestres, ciclistas, automóveis e caminhões.
Foi utilizado um sofisticado sistema de simulações pela DERSA para o estudo com o objetivo de ter informações da malha viária local, regional e nacional, além de informações sobre origem e destino dos usuários. No total foram coletadas 7.500 entrevistas em cerca de 30 pontos diferentes das rodovias e malhas viárias das principais cidades da baixada santista.
Foram feitos no total 13 projetos diferentes com opções de travessias por túneis ou pontes. Concluiu-se que o melhor para os usuários é uma travessia em um ponto intermediário do canal, por ter o melhor desempenho em relação a tempo de viagem, menor custo para a implantação do projeto e por ser pouco atrativo ao tráfego rodoviário.
O local escolhido ligará Outeirinhos (Santos) a Vicente de Carvalho. O túnel terá aproximadamente 900 metros de extensão e ao invés de ser escavado, o túnel será construído em terra firme e depois transportado e afundado no local da travessia.
A construção de uma ligação seca entre as cidades de Santos e Guarujá é discutida desde a década de 40. Em 2008, quando José Serra era o governador de São Paulo, essa obra foi vista como prioridade e a partir daí vários projetos foram apresentados.
A obra, seja ponte ou túnel, precisa ultrapassar o mais movimentado canal de porto do país, onde passam navios com 15 metros de calado (medida da linha d’água até o fundo do casco) e que chegam até 85 metros de altura.
Espera-se que após décadas de discussão, a ligação seca entre as duas cidades finalmente saia do papel, podendo assim trazer benefícios logísticos para a região.
Fonte: Secretaria de Logística e Transportes
Grupo Verde
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