domingo, 30 de setembro de 2012

PORTO SECO – VANTAGENS COMPETITIVAS EM UM PÓLO



Primeiramente é importante conceituarmos o que é um Porto seco e discorrermos sobre quais são os principais objetivos de sua implementação.
Porto Seco é um terminal intermodal terrestre diretamente ligado por estradas, vias férreas e/ou aéreas.

Seu objetivo não se restringe na carga de transbordo, neles também podem conter instalações para armazenamento e consolidação de mercadorias, manutenção de transportadores rodoviários ou ferroviários de carga e de serviços de desalfandegamento.

Assim que implementados e estruturados, no caso de exportação as mercadorias já chegam aos portos marítimos prontas para o embarque, além da possibilidade de se tirar as mercadorias dos portos marítimos mais cedo no caso de importações, tendo em vista que o custo da armazenagem em portos secos é substancialmente menos oneroso para o importador.

Em relação ao principal objetivo dos portos secos, verifica-se a sua importância na logística nacional, diminuindo custos e prazos para importações e exportações facilitando, agilizando e desonerando todos aqueles que atuam no comércio exterior.

Hoje no Brasil já existem 63 portos secos em funcionamento em todas as regiões do país, sendo 35 unidades em 14 estados, uma no Distrito Federal e 27 em São Paulo.

A demora muitas vezes ocorrida no trâmite de verificação e de liberação das mercadorias nos portos molhados em relação as negociações de importação e exportação, às vezes em função da enorme demanda, acaba gerando muitos transtornos e um aumento nos gastos de quem se utiliza destas transações, assim outra nítida importância dos portos secos é medida pela facilidade e economia gerada aos negócios importados ou a exportar no dia-a-dia das empresas.

Importância para as exportações

Nos portos secos o exportador pode utilizar as estruturas operacionais existentes, contando com serviços especializados, como armazenagem em áreas climatizadas, refrigeradas, segregadas para produtos químicos, embalagem, manutenção e serviços de paletização.

As vantagens dos portos secos se comparados com os portos molhados: é de utilização do Depósito Alfandegado Certificado – DAC, assim o exportador pode trabalhar com liquidação do câmbio antes do embarque das mercadorias e para efeitos legais, fiscais e de câmbio a mercadoria já se considera exportada, pois ela já está a disposição do importador.

Os portos secos trazem para os exportadores a agilidade necessária no desembaraço aduaneiro e a conseqüente redução do tempo de espera para a mercadoria ser embarcada.

Importância para as importações

Nos terminais alfandegados em zona secundária verifica-se uma enorme rapidez no processo aduaneiro e um rápido trânsito das mercadorias. Normalmente, esses portos secos estão localizados próximo aos grandes centros comerciais, permitindo uma grande economia de custos de deslocamento.

Operacionalmente falando, as mercadorias importadas podem ficar armazenadas por um período de até 120 dias nessa zona secundária. Se estivesse armazenada na zona primária, este prazo seria de 90 dias.

Assim conclui-se que o Porto Seco é de suma importância nas questões operacionais, burocráticas e financeiras, haja vista que além do que foi demonstrado ainda é possível realizar serviços e procedimentos aduaneiros na importação, que os portos/aeroportos não conseguiriam, como: 

1. fornecer local climatizado para produtos específicos;

2. possibilitar coleta de amostras;

3. unitizar e desunitizar mercadorias;

4. etiquetação, marcação, remarcação e colocação de selos fiscais em produtos importados, como bebidas destiladas, relógios, brinquedos;

5. reunir no mesmo local autoridades aduaneiras, sanitárias, agropecuárias e pontos de apoio para despachantes aduaneiro, transportadoras, empresas de inspeção e averiguação.

Isso permite que todas as etapas necessárias ao despacho aduaneiro sejam realizadas no mesmo local, bem perto dos olhos de quem interessa.


Outra importante vantagem dos Portos Secos

Os portos secos se especializaram em oferecer soluções personalizadas às necessidades comerciais das empresas e se fixaram próximos aos grandes centros industriais e comerciais.

Com a enorme demanda na área de comércio exterior, os portos acabaram superlotados, sem espaços para movimentação e armazenagem dos infinitos contêineres, como já discorrido acima os portos secos são atualmente a alternativa mais viável, barata e eficaz para desenvolver o comércio exterior e melhorar a competitividade das empresas brasileiras, melhorando ainda o escoamento das mercadorias desembaraçadas na zona primária e com a possibilidade de proporcionar serviços adicionais aos quais os portos não estão preparados e não tem mais condições para executar.

Hoje os portos secos são capazes de receber mercadorias no seu processo inicial e proceder com a montagem, etiquetagem, separação, picking, além do processo de armazenagem e distribuição.

Se antes ele era considerado apenas um local de armazenamento, hoje podem oferecer tecnologias de ponta, gerenciando toda a logística aduaneira, tanto na importação quanto na exportação

Conclui-se, portanto, que os portos secos pela perspectiva de redução nos custos e prazos contribuindo para o crescimento da economia nacional tornaram-se a alternativa mais viável e importante na logística aduaneira das operações de comércio exterior brasileira.


FONTE:
Matheus Antonio Firmino - Advogado do Escritório Fauvel e Moraes Sociedade de Advogados


GRUPO VERMELHO

sábado, 29 de setembro de 2012

Perfil do Executivo em Logística no Brasil



O perfil do profissional brasileiro, qual seja sua área de atuação, vem tendo alterações negativas nos últimos anos. A maior competitividade exigida pelo mercado de trabalho, junto à globalização, à evolução da tecnologia e à facilidade e disponibilidade de informações, faz com que o executivo moderno  tenha por obrigação e por necessidade, desenvolver novas competências. Se antigamente, o diploma de graduação era somente o necessário para se ter um emprego, hoje, o executivo que deseja se manter no seu emprego de sua especialidade, não deve parar de investir na sua capacitação.

Nesse caso específico, do profissional de logística, além das mudanças no ambiente de trabalho, nos últimos anos o conceito de logística tem sofrido alterações, passando-se a ter um planejamento mais abrangente. Tal fator é positivo para o executivo em questão, já que novas oportunidades de trabalho passaram a existir. O reflexo desta evolução pode ser percebido através dos organogramas das empresas, tendo em visto que na atualidade é comum a logística ter uma função de destaque, semelhante às áreas de comércio, ou seja, de marketing ou finanças. 



Modelos organizacionais mais tradicionais, criados quando não havia tanta concorrência quanto hoje, os produtos duravam por longos periodos de tempo e a incerteza do mercado era mais controlável, buscavam a excelência nos negócios através da gestão eficiente de atividades isoladas, como, por exemplo, vendas, finanças, compras e transportes, dentre outras. Desta forma, as atividades logísticas eram desempenhadas na maior parte das vezes, por especialistas focados em sua área de atuação. Esses profissionais, por serem avaliados por indicadores como custos de transportes mais baixos, além de menores estoques e compras ao menor preço, se preocupavam apenas com as suas tarefas, esquecendo-se muitas vezes de que faziam parte de uma organização única.

O reflexo disso é a fragmentação das atividades logísticas em diferentes áreas, em geral pouco integradas. Isso geralmente implica em execução de tarefas sem coordenação interfuncional, frequentemente resultando na duplicação de ações, em desperdícios e conflitos de interesses entre as gerências, além da falta de otimização dos custos totais da organização em questão.





Fonte:
Perfil do Executivo em Logística Brasileiro (BARROS, Monica)

GRUPO VERDE

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Movimentação de Contêineres Cheios e Vazios no Porto de Santos para Exportação tendo como base o Grande Terminal T37

No trabalho apresentado a seguir, foi pesquisada a Movimentação de Contêineres Cheios e Vazios no Porto de Santos para Exportação, tendo como base o Terminal T37. Este estudo foi realizado, com dados importantes, fornecidos pelo próprio Terminal T37, a fim de demonstrar a grande movimentação realizada nos anos de 2008 e 2009. 
O T37 é um dos maiores terminais de contêineres da costa brasileira além de ser também o maior em movimentação de contêineres, sendo eles cheios ou Vazios, operando em média 80 navios com uma movimentação de cerca de 50.000 contêineres por mês.
A seguir poderemos verificar todo o processo Logístico usado até o embarque do contêiner dentro do navio: Os clientes realizam o fechamento da carga junto ao Armador, este por sua vez realiza o fechamento de um booking, que consiste nas seguintes informações:
 
·         Quantidade de Contêineres a serem liberados;
·         Tipo de contêiner que será utilizado;
·         Tamanho do contêiner que será utilizado;
·         Mercadoria que será transportada;
Para os contêineres de exportação cheios a Logística do Grande Terminal T37 começa com o fechamento do Booking “Número de um lote” junto ao Armador. Para os contêineres de exportação vazios a Logística do Grande Terminal T37 começa com o envio de relação pelo Armador de quantas unidades vazias embarcarão no navio especifico solicitado. 
Após este fechamento por conta do Armador, o mesmo envia os dados para cadastros no Grande Terminal T3, para as unidades cheias são enviados arquivos ao setor de Cadbook “Cadastro de Reservas”, estes arquivos podem ser enviados via sistema EDI e Arquivos TXT, PDF e XLS. Para as unidades vazias são enviadas as listas com o numero dos contêineres a serem cadastrados para embarque no Grande Terminal T37. 
O Programador de Armazenamento libera esta carga para ser depositada dentro da área de exportação do Terminal, e retorna a informação ao Operador de Gate, este por sua vez orienta o motorista a depositar a sua carga. 
Para as unidades cheias e vazias, o programador realiza o seguinte processo para liberação da carga a ser armazenada:
 
·         Verificação do navio;
·         Verificação do porto;
·         Verificação do peso.
Após todo o projeto realizado, chegamos à conclusão de quanto é importante a Logística para todo o processo, não só no Terminal T37, mas sim em toda a empresa, que procura se fixar no mercado de forma eficaz e com base forte. É importante citar que o sistema de agendamento para os contêineres de exportação cheios, também foi considerado um grande avanço, pois com a implementação deste projeto a logística para recebimento de cargas do Terminal ganhou em muito na sua parte Operacional.
 
Grande Terminal T37
 
FONTE:

Projeto Tecnológico aplicado: "Movimentação de Contêineres Cheios e Vazios no Porto de Santos para Exportação tendo como base o Grande Terminal T37" escrito pelos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Logística da instituição de ensino CENTRO UNIVERSITÁRIO MONTE SERRAT - UNIMONTE
 
Imagem:
Google
 


GRUPO ROSA

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Logística: Competitividade das empresas no mercado

     A logística no Brasil teve como base estrutural o modelo dos Estados Unidos. Esses tiveram a ideia de diferenciação no mercado em relação não somente ao produto e aos custos, mas de como ser eficiente e agradar ao cliente usando o tempo como ponto de partida, isto é, a distribuição física de produtos que teve grande significação. 
 

     No Brasil o transporte também começou a ser visto como foco de redução de custos. O problema no início foi uma “pequena” confusão em dizer que transporte era logística. Hoje em dia muitos encarregados reconhecem que a atividade do transporte não é trabalho isolado da logística, pois existe integração e sincronia quando se fala em agregar valores e atender às necessidades do mercado. O Brasil ainda sofre com a falta de cultura de trabalho com enfoque integral e uma abordagem logística sistêmica. Algumas empresas não se adequaram ao novo modelo da logística empresarial, muitos ainda pensam isoladamente e cada gerente da cadeia logística busca somente recursos para o seu setor. Outro problema é que a via de transporte modal rodoviário beira 60% no transporte de cargas gerando desequilíbrio notável. Sabendo que estamos na era da globalização e informatização como o Brasil pretende fazer diferença internacional e manter competitividade entre as empresas brasileiras? Temos exemplos diversos de países, temos livros, projetos estratégicos, mas porque não é tirado do papel por muitas empresas?


Fonte : r e v i s t a FA E B U S I N E S S , n.2, jun. 2002 ( Entrevista )
                                                                                                                                                                           Artigo: Logística: o diferencial da empresa competitiva
Grupo laranja

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

LOGÍSTICA: UMA ÁREA PRODUTORA DE SERVIÇOS.


            Hoje no ambiente, no mundo dos negócios há uma grande competitividade devido a vários fatores como, por exemplo: globalização, queda de barreiras alfandegárias, a criação de blocos econômicos e o aumento da produtividade em todos os setores. A oferta de serviços agregados ao produto passou a ser que praticamente uma obrigação ao fornecedor, pois a exigência por parte dos fornecedores só aumentam diariamente.
           As empresas começaram a perceber que não basta vender, e sim disponibilizar também, ou seja, existir “logística”. A logística empresarial estuda como a administração pode melhorar o nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes através de planejamento, organização e controles efetivos para atividades de movimentação e armazenagem, assim melhorando e facilitando o fluxo de produtos.
           Classicamente, logística é definida como: “processo de planejamento, implementação e controle de fluxo e armazenagem eficientes e de baixo custo de matéria–prima, estoques em processo, produto acabado e informações relacionadas, desde o ponto de origem atem o ponto de consumo com o objetivo de atender bem o cliente”. Logística é a ferramenta fundamental para a concretização do processo de venda com eficiência e eficácia.
           Como exemplo, podemos citar a entrega de pizza. Uma pizzaria com uma ótima pizza (produto), um preço competitivo, porem demora muito para entregar. Então, mudamos de fornecedor, de pizzaria. Isso ocorre por que falta um serviço logístico de qualidade a essa pizzaria, a esse fornecedor e acaba não agradando ao cliente. Cada vez mais passa a ser fundamental um serviço logístico eficiente em toda a sua cadeia produtiva, desde a coleta de matéria prima ate a entrega do produto final. O cliente quer ter o produto que ele sonha no momento que for interessante pra ele.
          No começo do século passado, as empresas estavam apenas interessadas em praticar a logística como uma ferramenta meramente operacional para escoamento de produção. Ao longo do tempo as necessidades dos clientes foram atendidas, pois naquela época começa a forte concorrência e quanto melhor tratado o cliente, mais chance do cliente fidelizar a empresa. Um serviço eficaz ao cliente não se deve apenas pelo fato dos empregados estarem motivados, embora isso seja fundamental, mas através de sistemas logísticos que permitam uma entrega consistente de pacote de serviços.
          A logística hoje deve ser encarada e administrada como uma atividade produtora de serviços. Logo deve ser operacionalizada e gerenciada baseada em processos produtivos (produção de entregas, de recebimentos, de movimentação, estocagem, etc). Cada vez mais, as empresas e os profissionais envolvidos, deverão saber quais são os produtos logísticos a serem produzidos, calibrando sua linha de produção a fim de ter a melhor produtividade possível (Supply Chain) com um custo condizente, o que é diferente do menor custo, pois, haverá sempre um preço para cada serviço e um serviço para cada cliente.
          A área logística não gera nenhuma receita financeira para uma empresa, mas ela pode fazer com que uma organização tenha mais ou menos custos envolvidos no preço final de um produto, fazendo com que se busque então, três grandes objetivos na área: melhoria de desempenho para atendimento das necessidades internas e externas, a conseqüente redução de custos devido a um bom gerenciamento das atividades e necessidades dos clientes superadas, a fim de gerar fidelização.
Fonte:http://fcardoso.PDF 


       

GRUPO BRANCO

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A LOGÍSTICA REVERSA DOS PNEUS

Com o grande aumento de negócios em escala mundial e a imensa quantidade de produtos produzidos, aumenta-se também a preocupação com a quantidade de lixo produzido, sua destinação final e os impactos ambientais que eles podem ocasionar. Devido a isso surgiu a logística reversa que possui enfoque no pós-venda e no pós-consumo e preocupa-se com o fim de vida útil dos produtos, tornando-se assim uma área responsável pelo fluxo reverso deles. Sendo ela uma área que vem ganhando destaque nos últimos anos devido às pressões da sociedade por produtos e processos ecologicamente corretos.

No retorno pós-venda, é feita a retirada dos produtos de baixo giro, de produtos que não foram vendidos ou com problemas de qualidade. No retorno pós-consumo, é reaproveitado os componentes do produto que não possuem utilidade para o cliente.

Analisando os pneus, o surgimento deles revolucionou os meios de transportes e isso ocorreu graças ao descobrimento do processo de vulcanização da borracha por Charles Goodyear. Os pneus trouxeram pontos positivos como a durabilidade e o conforto nos transportes, mas também trouxe pontos negativos relacionados à poluição ao meio ambiente, causados por pneus descartados e abandonados em locais inadequados.
Devido a esses problemas, o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) criou a Resolução Nº 258/99 que responsabiliza o produtor pelo destino final do produto.
Em 2009 foi criada uma nova resolução, a Nº416, onde o artigo 3 aborda:
Art. 3 º A partir da entrada em vigor desta resolução, para cada pneu novo comercializado para o mercado de reposição, as empresas fabricantes ou importadoras deveram dar destinação adequada a um pneu insensível. (CONAMA, 2009).
Essa nova resolução passou a exigir que as empresas fabricantes criem um Plano de Gerenciamento
de Pneus.

No caso específico dos pneus, existem diversas formas de se trabalhar a logística reversa. Após a sua separação, eles são destinados a lugares onde podem ser reaproveitados e recauchutados. Quando não é possível a recauchutagem deles, ainda pode-se fazer a sua reciclagem aproveitando desde a borracha até os arames de aço.

FLUXOGRAMA  DOS PNEUS USADOS:



Por fim, a logística reversa de pneus é uma ação que se realizada pode ajudar a melhorar a qualidade de nosso meio ambiente mas para isso, é necessário que haja a conscientização das pessoas para que elas não façam o descarte deles em lugares inapropriados e assim as empresas possam realizá-la. Com isso, logística reversa e o meio ambiente podem conviver de forma lucrativa tanto para as organizações como para a preservação do meio ambiente. 

GRUPO AZUL


Artigo: A logística reversa dos pneus

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Logística Reversa de Embalagens vazias de agrotóxico.

A logística reversa tem sido um assunto muito abordado e de grande importância ambiental e econômica, e também a criação de leis para que as empresas assumam a responsabilidade de descartar as embalagens (poluentes) de forma correta, sem que haja danos ao meio ambiente. 

O que são agrotóxicos?

São considerados agrotóxicos / defensivos agrícolas os produtos e os agentes de processos físicos, químicos ou biológicos destinados ao uso nos setores de produção, armazenamento, beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas nativas ou implantadas, e de outros ecossistemas e também de ambientais urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora e da fauna, a fim de preservá-la da ação danosa de seres vivos considerados nocivos. Com o aumento do setor agrícola, surgiu também um aumento com relação ao descarte de embalagens vazias de agrotóxicos, e com o intuito de preservar o meio ambiente o governo começou criar leis para que a logística reversa fosse implantada e o descarte ocorresse de forma correta, com o comprometimento de todos envolvidos neste processo. Antes o descarte dessas embalagens era feito em rios, fossos e aterros, causando um grande dano ao meio ambiente, hoje com a logística reversa existe o reaproveitamento ou o descarte em incineradoras, que visa quais as melhores formas de efetuar esse ciclo pra que ofereça nenhum risco à saúde humana ou ambiental. 

O que é Logística Reversa?

É o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo eficiente e de baixo custo de matérias primas, estoque em processo, produto acabado e fluxo de informações relacionadas, desde o ponto de consumo até o ponto de origem, com o objetivo de recuperação de valor ou descarte adequado. 
Existe o InpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) que possui o foco de conscientizar os investidores do ramo agrícola, para que todos se adequem ao sistema de pós-consumo, e tenham conhecimento de todos os benefícios oferecidos pela logística reversa e para que a partir dessas informações crie-se um incentivo para que todos os investidores façam parte deste processo. Depois de utilizados os defensivos agrícolas, as embalagens passam por um processo de destinação. Após a preparação, são entregues nos postos de coleta ou centrais de armazenamento e em seguida partem para a destinação final, que pode ser tanto reciclagem quanto incineração. 
Com a Logística Reversa as embalagens vazias de agrotóxicos vêm ganhando destinação apropriada e o meio ambiente agradece.


Fontes: Inpev
Compêndio de Defensivos Agrícolas, 1999. ROGERS & TIBBEN-LEMBKE, 1999.


GRUPO AMARELO

domingo, 23 de setembro de 2012

Logística como fator crítico de sucesso empresarial

Em tempos remotos as pessoas tinham muita dificuldade em obter mercadorias como e onde queriam, havia limitações da época, transporte e armazenagem principalmente para certos alimentos, a solução era morar perto de centros produtores ou consumir pequenas quantidades em um curto período de tempo (Christophre , 1999).
Nos tempos atuais para ser sucesso as empresas buscam um diferencial competitivo, onde quem tem vantagem é quem entrega o melhor produto mais rápido, nesse momento que a logística se encaixa, trazendo uma visão estratégica, integrando todas as áreas desde a aquisição da matéria prima até o produto na mão do cliente, garantindo que todas as áreas se relacionem de forma que tenha qualidade, custo baixo e satisfação do cliente.
No artigo trazemos um estudo de caso da Empresa  aqui chamada de T&V , tradicional , de origem familiar e estrutura conservadora uma das maiores prestadoras  de serviço do país.A estrutura hierárquica é composta de um conselho administrativo, presidente, diretores, gerentes regionais, gerente de filial, gerentes operacionais e supervisores, sendo que o gerente de filial é ocupado por profissionais da área de marketing.
Como a T&V tem muitos clientes e seria inviável analisar todos apenas realizamos a pesquisa com o cliente A que corresponde a 70% das vendas da empresa.
O cliente A por diversas vezes reclamou dos serviços prestados pela T&V por não cumprimento dos acordos estabelecidos sem nenhuma resposta, quando a empresa começou a perder contratos importantes e perceber que se o cliente A não tivesse satisfeito também iria pelo mesmo caminho, acabaria na falência dos negócios.
Foi então a partir das solicitações do cliente A que a reestruturação da empresa começou afim de, satisfazer as necessidades e a qualidade dos serviços prestados.
Antes das alterações nos serviços havia muitos problemas com a distribuição dos produtos, falha na comunicação e acompanhamento das cargas; coleta de produtos, não cumprimento das normas específicas da empresa; gestão a forma de gerenciamento da empresa não era compatível com o que o cliente queria gerando muitos desentendimentos; relacionamento, muito ruim depois de tantos problemas; cultura organizacional, não estava aberta as mudanças que eram necessárias para o crescimento e a manutenção da empresa de forma competitiva no mercado entre outros problemas que dificultavam o entendimento entre o cliente e a empresa.
O posicionamento da empresa dificultava qualquer empenho em relação a satisfação do seu cliente, era necessário uma reestruturação em todos os níveis da empresa para ela se adequar as exigências feitas pelo seu cliente.
Depois de entender que a empresa precisava mudar para ganhar a confiança de seu cliente e com isso também ganharia nos custos, a T&V reestruturou não apenas os seus processos como a parte administrativa, pois uma gestão logística bem aplicada garante que todas as áreas trabalhem juntas e para um único objetivo que é fazer com qualidade, rápido e custos menores.
No fim todos ganham com a otimização dos serviços, a produtividade aumenta e o cliente sai satisfeito e sabendo que suas exigências estão sendo atendidas, que a empresa melhorou a comunicação e sua mudança precisa ser continua para que esse relacionamento entre eles seja bom e confiável, porque o que garante que uma empresa sobreviva no mercado competitivo de hoje é eficiência e qualidade do serviço oferecido.






Fonte:webartigos


GRUPO VERMELHO

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

COMPLEXO LOGÍSTICO: VANTAGENS E DESVANTAGENS

Em um complexo logístico as Zonas de Processamento de Exportação (ZPE) são vistas como um objeto de Planejamento Estratégico para as empresas que fazem parte do mesmo.
 
O Decreto-Lei n° 2.452, de 29 de julho de 1988, dispõe sobre o regime tributário, cambial e administrativo das Zonas de Processamento de Exportações, que se caracterizam “como áreas de livre comércio com o exterior, destinadas à instalação de empresas voltadas para a produção de bens a serem comercializados exclusivamente no exterior” (Redação dada pela Lei 8.396 de 1992).
 
Reza também, em seu Art. 1°, que as ZPE’s deverão ser criadas em regiões menos favorecidas, com a finalidade de “reduzir desequilíbrios regionais e promover a difusão tecnológica e o desenvolvimento econômico e social do País”.
 
As ZPE’s, em geral, empregam baixos impostos e tarifas, além de adotarem regulamentação mais enxuta, para atrair investimento estrangeiro direto e estimular as exportações de uma nação.
 
Em 2001, o Projeto de Lei 5.456/2001 propôs um remodelamento das ZPE’s, com inovações que visam a sua regulamentação e efetiva instalação de 17 áreas aprovadas. As inovações propostas no projeto dispõem que as empresas instaladas nas ZPE’s não serão mais obrigadas a exportar 100% (cem por cento) de sua produção, podendo comercializar 20% (vinte por cento) do valor produzido no ano anterior. Como a regulamentação garante benefícios de incentivos tributários e cambiais, além de procedimentos aduaneiros simplificados, servirá de instrumento estratégico para atrair investimento e tecnologia e, em conseqüência, para gerar empregos tanto no nível entorno do empreendimento como no estado em geral.
 
No Brasil há o projeto da construção do Complexo Logístico de Pindamonhangaba. Após a década de 90 com a abertura da economia, à redemocratização do país e a nova constituição alicerçada pelas novas tecnologias de mídia e informação, cidades e regiões transitam para novas inserções no sistema espacial brasileiro e Pindamonhangaba vem compor esse grupo de cidades em autodesenvolvimento. Lugares emergentes, ranking de cidades, qualidade de vida são temas midiáticos que logram apresentar novos lugares de investimentos para as mais diversas gamas de empreendimentos.
 
A despeito das inovações introduzidas pelo Planejamento Estratégico de Pindamonhangaba, as novidades se referem muito mais ao marketing do próprio plano e à promoção de projetos pontuais localizados nas áreas mais bem estruturadas da cidade, do que propriamente a soluções dos graves problemas sociais e da promoção da cidade como um todo articulado. A ideologia do planejamento nos impele a prever e avaliar, mas a práxis da pesquisa pública nos faz analisar e produzir conhecimento para todos.
 
A implantação e localização do Complexo Logístico em Pindamonhangaba ocasionará grande impacto ambiental, social, inclusive atingindo áreas antes ocupadas por fazendas totalmente tranqüilas. Situado numa extensa várzea rodeada por um anfiteatro de serra de grande importância paisagística, uma das maiores críticas sobre a localização do Complexo recai sobre a distância com a cidade.
 
No exterior destaca-se a Plataforma de Logística Zaragoza, que possui as maiores instalações de logísticas da Europa e está aberta a todas as empresas que participam em atividades relacionadas com os transportes e a logística. Está localizada no centro do setor europeu (na cidade de Zaragoza, no eixo Madri/Barcelona) de forma estratégica, tem acesso direto ao aeroporto de Zaragoza, o Canal Imperial o que lhe proporciona segurança no abastecimento de água, a via rápida de Aragão e as linhas ferroviárias de alta velocidade e convencional.
 
 

Plataforma Logística de Zaragoza

Fonte: INFRAERO – Empresa Brasileira de Infra Estrutura Aeroportuária
 
 


FONTE:
Projeto de monografia “COMPLEXO LOGÍSTICO: VANTAGENS EDESVANTAGENS”
de Ronualdo Capelete.


GRUPO ROSA

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Como é a movimentação de vasilhames nos Centros de Destroca?

Você sabia que existem centros de destroca pra botijões de gás GLP, passam por um processo de destroca em CDs (Centros de Distribuição)? 
Pois é, o botijão que sai vazio da sua casa nem sempre voltava para a mesma distribuidora que você comprou antes. Para evitar que os botijões de gás sejam envasados por outra distribuidora os distribuidores chegam aos centros de destroca misturados em caminhões.  
A importância dos CDs consiste em retirar os vasilhames danificados do mercado a fim de garantir a segurança do consumidor final, separar os vasilhames de cada distribuidora disciplinar as destrocas de forma organizada e contabilizar a demanda dos vasilhames de cada marca no mercado. 
A atividade do centro de destroca se enquadra no conceito de logística reversa e sendo a embalagem de GLP um produto retornável, pelo modo como é reutilizado, tendo a sua vida útil prolongada por meio de sua recuperação, acaba circulando no mercado por um período de 15 anos. 
Os botijões permanecem armazenados por um tempo curtíssimo nos CDs já que o seu único objetivo principal é apenas destrocar e nada mais.Para o desenvolvimento desta atividade, é necessário um planejamento logístico e um investimento na estrutura física e administrativa, envolvendo processos de controle de estoque e estratégias que visam atender a demanda e satisfação dos clientes, visto que estes se veem obrigados por força da lei nº 5652/98 a se utilizar da estrutura dos CDs, o desafio é demonstrar aos clientes o custo/benefício desta prestação de serviço.Até 1996, o mercado brasileiro de GLP tinha disponível 85 milhões de botijões de 13 Kg de diversas marcas. Esses recipientes chegavam às mãos do consumidor sem manutenção adequada e distribuída misturadamente em todo o país. As distribuidoras envasavam o gás GLP nos vasilhames umas das outras, e os enviavam para os consumidores, tornando deste modo impossível a rastreabilidade do produto envasado e o consumidor não sabia a quem reclamar sobre defeitos no produto adquirido.Os Centros de Distribuição precisam ter a autorização da ANP (Agência Nacional de Petróleo), da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e das próprias distribuidoras pra que tenham acesso as suas bases de engarrafamento. Desta forma, eliminam - se as chances da distribuidora A envasar seu gás no botijão da distribuidora B e vice – versa. 
Os CDs recebem caminhões de várias distribuidoras ao mesmo tempo com recipientes vazios misturados.
Exemplo:
Se um caminhão da Copagaz chega carregado com recipientes da Ultragaz, Liquigáz retira-se os mesmos e o mesmo sairá carregado de botijões da Copagaz somente, enquanto os caminhões das outras duas empresas saem carregados com seus botijões correspondentes separadamente.
Além desta atividade, o CD recebe caminhões somente com o objetivo de destrocar os vasilhames de acordo com a companhia descrita em cada vasilhame. 
O CD também faz uma análise visual de cada vasilhame com o objetivo de encontrar qualquer avaria física, como por exemplo: válvula quebrada, alça precisando de reparos, ferrugem, alto índice de corrosão no fundo do vasilhame que possa ser identificada externamente e vistoria da placa que indica se o tempo de uso do vasilhame já foi expirado. Se o vasilhame contiver uma dessas avarias ou qualquer outra que prejudique a sua integridade física, a fim de evitar qualquer acidente, o vasilhame será enviado para o processo de requalificação e somente após essa requalificação, poderá ser novamente envasado.
São trocados 700 vasilhames por dia e cerca de 1.000.000 por mês.
Auxiliando no processo de destroca, o CD tem por objetivo colaborar com as companhias no sentido de atender a demanda de botijões de gás no mercado.
Fontes: 

GRUPO LARANJA

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO: Dificuldades e Oportunidades

No Brasil existe um problema em comum nas empresas: grande parte quer exportar por motivos como a valorização da moeda estrangeira, ampla discussão sobre o tema “exportação” e etc.
Por isso o governo brasileiro vem fazendo esforços para aumentar sua exportação como a diminuição da burocracia, ampliação de acordos comerciais e capacitação de pessoal técnico para trabalhar no comércio exterior.
As empresas brasileiras querem exportar, porem encontram dificuldades como a falta de cultura exportadora e a falta de informação, que é base de estratégia no mercado, fazendo com que os empresários desenvolvam estratégias para atender o mercado interno e deixando o mercado externo como segundo plano.
Mas aos poucos essa visão está mudando e as pequenas e medias empresas estão buscando um novo caminho para chegar ao mercado internacional, conseguindo um maior faturamento e competitividade de seus produtos nos mercados internos e externos. Por outro lado a mudança é lenta pelo fato de empresários se perguntarem: ‘como colocar um produto no exterior?’, deixando-os com medo, porém, é simples, ‘vender’ é uma atividade a qual o empresário está habituado a fazer e isso não se altera, independente se o mercado seja interno ou externo. Apenas algumas regras são modificadas como idioma, aspectos culturais e religiosos, o resto é estratégia e administração.

Procedimentos
Para as empresas seguirem nesse mercado é necessário estabelecer procedimentos e exigir uma estratégia detalhada de penetração no mercado internacional. Uma vez identificado o alvo, a possibilidade de comercializar internacionalmente obrigará as empresas a achar respostas para:
- Objetivos da empresa nesse mercado (rentabilidade, volume de vendas pretendido);
- Tipos de produtos destinados a esse mercado (adaptações);
- Grau de controle que a empresa pretende exercer sobre a sua engenharia de vendas (posicionamento em relação aos níveis de intermediação);
- Investimento e orçamento para o desenvolvimento do mercado escolhido;
- Cultura e hábitos de compra dos consumidores locais;
- Tradição e natureza do mercado alvo;
- Legislação, aspectos jurídicos e tributários do mercado em análise;
- Disponibilidade e custos estimados dos serviços de distribuição;
- Perspectivas da ampliação do market-share e crescimento desse mercado;
- Barreiras tarifárias e técnicas a serem enfrentadas no alcance do mercado indicado.
Após isso, cabe a empresa decidir sua forma de comercialização e administrar os canais de distribuição. Existem duas formas de realizar a exportação: a direta e a indireta.

Exportação Direta
Existem dois aspectos da exportação direta, o aspecto comercial onde o exportador é o responsável para administrar do inicio a concretização do negócio e o aspecto operacional onde se deve cuidar dos documentos nacionais e internacionais, conhecer normas administrativas e fiscais e questões de logística internacional que envolva transporte e seguro, sem se esquecer do processo fiscal aduaneiro.

Exportação Indireta
Existem também dois aspectos da exportação indireta, o aspecto comercial onde o exportador deixa de ser o responsável pelo conhecimento do mercado e suas particularidades. Seu trabalho é realizar vendas através de uma empresa comercial onde seu objeto social, dentre outros, é a exportação e o aspecto operacional a empresa exportadora será responsável pela prova ao fabricante ou produtor da efetiva saída do produto para o exterior, além da manufatura de documentos, cuidados com a logística e câmbio e processos aduaneiros.

Formação de Preços
O alvo de qualquer exportador deve ser o cliente final. A estratégia não será completa se o exportador não enxergar o usuário de seu produto. O conceito atual na formação de qualquer preço de venda, principalmente nos preços de exportação, se expressa na fórmula: Mercado – Lucro = Custo de Fabricação + Distribuição;
Ou seja, o valor que o mercado se predispõe a pagar (consumidores) menos o lucro (empresa exportadora) é igual ao custo com o qual se tem que produzir e distribuir o produto e/ou serviço para ser vendido.
Enfim, para obter o melhor canal de distribuição é necessário participação e interesse da empresa na realização da exportação, quanto mais preparada à empresa, maior o sucesso na atuação do mercado internacional.
Por outro lado, torna-se uma ameaça pela falta de profissionalismo e informações necessárias para ingressar no mercado externo.
O mercado externo é para gigantes e, para crescer nesse segmento, é preciso acreditar na exportação e perceber que os consumidores preferem também os produtos made in Brazil.

Fonte:
 
Artigo:
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
 
http://www.fae.edu/fae/gestao_canaisdedistribuicao.pdf
 
http://www.infoescola.com/empresas/canal-de-distribuicao/
 
http://www.logisticadescomplicada.com/analise-sobre-as-funcoes-estrategicas-dos-canais-de-distribuicao/
 
 
 
GRUPO BRANCO

terça-feira, 18 de setembro de 2012

ASPECTOS ESTRATÉGICOS NA CADEIA DE SUPRIMENTOS


Os conceitos utilizados nestes aspectos necessitam que sejam revistas as teorias de vantagem competitiva e cadeia de valor agregado.A vantagem competitiva é o valor que uma empresa consegue cria para seus compradores e que ultrapassa o custo de fabricação pela empresa, possui dois tipos básicos de vantagem competitiva: liderança por custos e por diferenciação, dito por Porter. Para ter as vantagens competitivas, as empresas se posicionam estrategicamente, tais estratégicas são por diferenciação ampla e liderança de custos ampla.O posicionamento em algumas estratégicas exige uma escolha do tipo tradeoff, significa quando a escolha de uma estratégica existe a desistência da outra.  Há casos específicos onde a cadeia de suprimentos, no e-procurement, pode se aliar a não semelhança de custos conseguindo retornos acima da média da indústria. Há três condições onde uma empresa pode conseguir liderança de custos e diferenciação. 

Primeira Condição: Os concorrentes não definem estratégicas competitivas com vantagem sustentável.

Segunda Condição: A participação de mercado que uma empresa tem no seu setor, caso seja grande, a parcela então reduz o custo de diferenciação sobre os concorrentes.

Terceira Condição: O pioneirismo em uma inovação, caso ela seja tecnológica, pode conseguir uma redução de custos e uma diferença.

Conclusão:O gerenciamento da cadeia de suprimentos mostra, que é possível gerenciar os fluxos de produtos e informações das empresas que compõem essa cadeia. O gerenciamento busca que haja uma melhora ao nível de atendimento aos clientes finais, através da gestão eficiente de custos e de processos.


Artigo escrito por: Jocildo Figueiredo Correia Neto


GRUPO AZUL

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Logística reversa do óleo de cozinha


Denomina-se logística reversa o processo que envolve o retorno de mercadorias para a empresa, podendo se tratar de produtos danificados, devolvidos, materiais perigosos para descarte ambientalmente correto, ou até mesmo de produtos usados, que serão reprocessados a fim de tornarem-se útil novamente e retornar ao mercado consumidor.

A degradação ambiental é contínua e é cada vez mais comum vermos empresa investindo em Gestão Ambiental, seja por obrigatoriedade de leis, ou para transmitir uma imagem positiva no mercado. Para isso muitas delas vêm investindo no processo de logística reversa, a fim de dar um destino ambientalmente correto aos seus produtos quando atingem o fim de sua vida útil.

O óleo de fritura é um desses resíduos, que é altamente poluente, mas que é descartado de forma irracional em grande quantidade diariamente nos ralos das pias, causando transtornos na rede de saneamento e a poluição dos rios.

Como forma de minimizar os impactos ambientais, óleo usado pode ser reutilizado na fabricação de produtos de diversos segmentos da indústria, gerando novas fontes de renda como é o caso da utilização na:

- Produção de sabão e detergente;

 








- Tintas à óleo;
 










- Massa de vidraceiro;

 









- Telhado ecológico









- Produção de biodiesel, e outros.












Embora algumas empresas ainda não participem dessa conscientização ambiental, já existem sinais de melhoria, graças a cooperativas e a empresas incentivadoras, mas muito ainda precisa ser feito e a população ainda precisa tomar conhecimento dessa conscientização e colocá-la em prática.




Fontes: 

Artigo:A logística reversa do óleo de fritura usado como solução para problemas ambientais

http://www.infoescola.com/ecologia/telhado-ecologico/

http://www.comofazer.org/outros/como-aplicar-e-substituir-massa-de-vidraceiro/

http://www.bazarhorizonte.com.br/tinta-oleo-acrilex-20ml/tinoleo/56/401

http://synbiobrasil.org/2011/04/25/producao-de-biodiesel-por-bacterias/



GRUPO AMARELO