Atividades de Transporte de Derivados de Petróleo em Complexos Dutoviários

O transporte de petróleo e seus derivados, através de dutovias, é um setor da cadeia produtiva, de custo relativamente elevado, e com um potencial para otimização a partir da aplicação de técnicas, que visam o ganho em produtividade.

A rede de dutos sendo estudada é utilizada para o transporte de derivados de alto valor agregado, sendo composta por 3 refinarias, 1 porto, e 5 terminais de distribuição. São todas interligadas por 15 trechos de dutos, com vomules determinados, dos quais 3 operam com reversão de fluxo. A malha transporta mais de 10 diferentes tipos de derivados, na forma de bateladas.O transporte pode demorar horas, da origem até seu destino final.

Para cada produto e área da rede, um conjunto especifico de tancagem é associado. Durante o escalonamento, muitas bateladas são bombeadas de diferentes áreas, sendo que os trechso formam um conjunto de recursos compartilhados. Considerando a produção e demanda, não faz do gerenciamento de inventários e produtos, junto do uso eficiente da rede de dutos, uma tarefa trivial. 
A programação das movimentações, é feita com base na experiência de especialistas e de cálculos manuais. Certos artigos encontrados tratam sobre o problema de escalonamento em rede de dutos, mas neste cenário apresentado é particularmente mais complexo do que em tais artigos.
Desta forma, a busca por resultados mais práticos, que considera uma carga computacional aceitável, torna-se um bom desafio. A abordagem adotada se baseia na decomposição do problema através dps três elementos que são chave do escalonamento de operações :

• Alocação de recursos;
• Sequenciamento de Atividades;
• Temporização das tarefas.

Os blocos de Alocação e Sequenciamento fornecem, a partir de informações sobre demanda e sobre produção, uma sequencia de produtos candidatos a serem bombeados com prioridade, e respeitando suas respectivas janelas de tempo.

Os dados gerados são usados por um modelo de programação matemática (chamado de MILP), com abordagem de tempo contínuo no terceiro bloco, que determina o escalonamento de curto-prazo, com base em restrições operacionais, servindo como exemplo os limites de tancagem, volume dos dutos, vazões de bombeio, e custo horossazonal de demanda de energia.
O modelo estudado vem sendo testado de forma extensiva, envolvendo mais de 70 bateladas para o limite de aproximadamente um mês.
Instâncias comuns dos modelos MILP, geram em torno de 6 mil variáveis (3 mil binárias) e mais de 20 mil restrições.
A partir do modelo de otimização, diversos cénarios deverão ser comparados com a politiva de programação de curto-prazo da rede de dutos.
Em conclusão, o desenvolvimento do modelo foi baseado em técnicas de programação linear, com abordagem contínua do tempo. As instâncias resolvidas representaram cenários reais de uma malha dutoviária, onde a dificuldade de programação das atividades é um problema enfrentado pelos especialistas.

Fonte:

http://portalabpg.org.br/PDPetro/4/resumos/4PDPETRO_3_1_0159-1.pdf

(Ultima visita: 07/09/2012)

Imagens obtidas de:

http://adeiltonprimotecnologia.blogspot.com.br/2010_11_01_archive.html

(Ultima visita: 07/09/2012)

e

http://www.universodopetroleo.com.br/2010_08_08_archive.html

(Ultima visita: 07/09/2012)

GRUPO VERDE