O perfil do profissional brasileiro, qual seja sua área de atuação, vem tendo alterações negativas nos últimos anos. A maior competitividade exigida pelo mercado de trabalho, junto à globalização, à evolução da tecnologia e à facilidade e disponibilidade de informações, faz com que o executivo moderno tenha por obrigação e por necessidade, desenvolver novas competências. Se antigamente, o diploma de graduação era somente o necessário para se ter um emprego, hoje, o executivo que deseja se manter no seu emprego de sua especialidade, não deve parar de investir na sua capacitação.
Nesse caso específico, do profissional de logística, além das mudanças no ambiente de trabalho, nos últimos anos o conceito de logística tem sofrido alterações, passando-se a ter um planejamento mais abrangente. Tal fator é positivo para o executivo em questão, já que novas oportunidades de trabalho passaram a existir. O reflexo desta evolução pode ser percebido através dos organogramas das empresas, tendo em visto que na atualidade é comum a logística ter uma função de destaque, semelhante às áreas de comércio, ou seja, de marketing ou finanças.
Modelos organizacionais mais tradicionais, criados quando não havia tanta concorrência quanto hoje, os produtos duravam por longos periodos de tempo e a incerteza do mercado era mais controlável, buscavam a excelência nos negócios através da gestão eficiente de atividades isoladas, como, por exemplo, vendas, finanças, compras e transportes, dentre outras. Desta forma, as atividades logísticas eram desempenhadas na maior parte das vezes, por especialistas focados em sua área de atuação. Esses profissionais, por serem avaliados por indicadores como custos de transportes mais baixos, além de menores estoques e compras ao menor preço, se preocupavam apenas com as suas tarefas, esquecendo-se muitas vezes de que faziam parte de uma organização única.
O reflexo disso é a fragmentação das atividades logísticas em diferentes áreas, em geral pouco integradas. Isso geralmente implica em execução de tarefas sem coordenação interfuncional, frequentemente resultando na duplicação de ações, em desperdícios e conflitos de interesses entre as gerências, além da falta de otimização dos custos totais da organização em questão.
Fonte:
Perfil do Executivo em Logística Brasileiro (BARROS, Monica)
GRUPO VERDE
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