quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Como é a movimentação de vasilhames nos Centros de Destroca?

Você sabia que existem centros de destroca pra botijões de gás GLP, passam por um processo de destroca em CDs (Centros de Distribuição)? 
Pois é, o botijão que sai vazio da sua casa nem sempre voltava para a mesma distribuidora que você comprou antes. Para evitar que os botijões de gás sejam envasados por outra distribuidora os distribuidores chegam aos centros de destroca misturados em caminhões.  
A importância dos CDs consiste em retirar os vasilhames danificados do mercado a fim de garantir a segurança do consumidor final, separar os vasilhames de cada distribuidora disciplinar as destrocas de forma organizada e contabilizar a demanda dos vasilhames de cada marca no mercado. 
A atividade do centro de destroca se enquadra no conceito de logística reversa e sendo a embalagem de GLP um produto retornável, pelo modo como é reutilizado, tendo a sua vida útil prolongada por meio de sua recuperação, acaba circulando no mercado por um período de 15 anos. 
Os botijões permanecem armazenados por um tempo curtíssimo nos CDs já que o seu único objetivo principal é apenas destrocar e nada mais.Para o desenvolvimento desta atividade, é necessário um planejamento logístico e um investimento na estrutura física e administrativa, envolvendo processos de controle de estoque e estratégias que visam atender a demanda e satisfação dos clientes, visto que estes se veem obrigados por força da lei nº 5652/98 a se utilizar da estrutura dos CDs, o desafio é demonstrar aos clientes o custo/benefício desta prestação de serviço.Até 1996, o mercado brasileiro de GLP tinha disponível 85 milhões de botijões de 13 Kg de diversas marcas. Esses recipientes chegavam às mãos do consumidor sem manutenção adequada e distribuída misturadamente em todo o país. As distribuidoras envasavam o gás GLP nos vasilhames umas das outras, e os enviavam para os consumidores, tornando deste modo impossível a rastreabilidade do produto envasado e o consumidor não sabia a quem reclamar sobre defeitos no produto adquirido.Os Centros de Distribuição precisam ter a autorização da ANP (Agência Nacional de Petróleo), da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e das próprias distribuidoras pra que tenham acesso as suas bases de engarrafamento. Desta forma, eliminam - se as chances da distribuidora A envasar seu gás no botijão da distribuidora B e vice – versa. 
Os CDs recebem caminhões de várias distribuidoras ao mesmo tempo com recipientes vazios misturados.
Exemplo:
Se um caminhão da Copagaz chega carregado com recipientes da Ultragaz, Liquigáz retira-se os mesmos e o mesmo sairá carregado de botijões da Copagaz somente, enquanto os caminhões das outras duas empresas saem carregados com seus botijões correspondentes separadamente.
Além desta atividade, o CD recebe caminhões somente com o objetivo de destrocar os vasilhames de acordo com a companhia descrita em cada vasilhame. 
O CD também faz uma análise visual de cada vasilhame com o objetivo de encontrar qualquer avaria física, como por exemplo: válvula quebrada, alça precisando de reparos, ferrugem, alto índice de corrosão no fundo do vasilhame que possa ser identificada externamente e vistoria da placa que indica se o tempo de uso do vasilhame já foi expirado. Se o vasilhame contiver uma dessas avarias ou qualquer outra que prejudique a sua integridade física, a fim de evitar qualquer acidente, o vasilhame será enviado para o processo de requalificação e somente após essa requalificação, poderá ser novamente envasado.
São trocados 700 vasilhames por dia e cerca de 1.000.000 por mês.
Auxiliando no processo de destroca, o CD tem por objetivo colaborar com as companhias no sentido de atender a demanda de botijões de gás no mercado.
Fontes: 

GRUPO LARANJA

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